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Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Rir, Sorrir mais. Seriamos mais felizes?

Será que rimos pouco ou o suficiente? Podíamos rir mais e alegrar as nossas almas com mais frequência ? Podíamos rir mais de nós mesmos, em vez dos outros? Das nossas “calinadas”, das nossas “gaffes”, de não sabermos tudo e admitir que erramos, de não controlarmos pessoas, lugares e coisas.

Será que nos levamos demasiado a serio? Pelas nossas preocupações exageradas, pela ansiedade, desejos e expectativas irreais, pelos nossos objectivos e planos, pelo stress, pelo patrão ou empregado/a, colega de trabalho, pelo namorado/a, pelo gato/cão, pelo marido/mulher, pelas contas a pagar no fim do mês, pela chuva e pelo calor, pelo credito da casa, pela dor das costas ou de cabeça, pelos filhos/as, pela família, pela impressora ou computador, pelo telemovel, etc, etc?

Na minha opinião, somos um povo que se leva demasiado a serio, exsitem demasiadas formalidades. Adoramos saber da vida alheia, principalmente quando os outros estão com dificuldades; quase que fazemos uma catarse dos nossos próprios problemas e angustias às “custas dos outros”. O sindrome das telenovelas e dos “futebois”. Os noticiários dos vários canais de TV sensacionalistas, são só desgraças “gratuitas”. Pessoalmente, tornei-me muito selectivo com as noticias. Não aprecio, nem vejo benefícios com este tipo de trabalho jornalístico. Nas instituições publicas raramente somos recebidos com um sorriso franco e aberto pelos seus funcionarios. Nos hospitais e centros de saude parecem todos demasiado "ocupados" e serios, nao nos atrevemos a esboçar um sorriso, com o risco de recebermos um olhar de reprovação.

Dependemos do Estado e do patrão. Parece que dependemos (bem-estar e auto estima) dos outros e coisas, quando poderíamos investir em nós mesmos (interior). Será que temos tempo para isso? Se calhar a resposta é não. È irónico, e ao mesmo tem caricato.

Não procuro com este post ser demasiado pessimista com este tipo de generalidades, é somente uma perspectiva pessoal. Todavia, também existem pessoas (podia haver mais) que sabem rir. De um rir contagiante e espontâneo. È dessas que me refiro, fazem falta e que se devem multiplicar. Também quero pertencer a esse clube e a essa maneira de estar na vida.
Quem não gosta de ter por perto um amigo/a divertido/a e bem humorado/a? Em vez de alguém sisudo e negativo.

Estudos apresentados no congresso anual da Sociedade Americana de Cardiologia (ACC) indicam que o riso faz bem ao coração, enquanto a depressão aumenta os riscos de problemas cardíacos e de mortalidade. Um estudo, coordenado por Wein Jiang, da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, concluiu que a depressão, causadora muitas vezes de um estilo de vida nocivo à saúde (tabagismo, álcool e abuso de medicamentos) aumenta em 44% os riscos de mortalidade."Esta associação adversa da depressão a uma maior mortalidade é independente de outros factores, incluindo a idade, o casamento, as funções cardíacas e as causas básicas dos problemas cardíacos", afirmou Jiang, que examinou mais de mil doentes cardíacos para determinar o seu nível de depressão. Ainda não é clara a razão, acrescentou, mas os pacientes com depressão abstêm-se em geral de fazer exercício físico ou de tomar os seus medicamentos de forma adequada. "Da mesma forma, esses pacientes também tomam decisões nocivas à saúde, nomeadamente em relação à dieta ou ao consumo do tabaco", afirmou.

Rir sem motivo pode parecer artificial, aliás, na verdade, é uma forma engenhosa de enganar o cérebro, que não consegue distinguir entre os dois tipos de riso (genuino e o “forçado”), produzindo poderosos químicos, no cerebro, como resposta. As endorfinas, responsáveis pela sensação geral de bem-estar, não são sensíveis a piadas e desconhecem o sentido de humor.

A American Heart Association apresentou nas conclusões do seu 73º Encontro Científico, que o riso é 40 por cento menos comum em doentes cardiovasculares, quando comparados com pessoas saudáveis da mesma idade. As vantagens de viver a vida com um sorriso estampado na cara não se ficam por aqui. Lee Berk é o director do Centro de Neuroimunologia na Universidade Loma Linda e uma das personalidades que mais se tem dedicado à recolha de testemunhos biológicos sobre o poder do riso. Para além de descobrir os efeitos sobre o sistema imunitário – rir aumenta o número das chamadas células assassinas NK, que combatem o cancro – o médico é uma espécie de “Patch Adams”, que prescreve o riso em áreas tão distintas como a infertilidade, as doenças cardiovasculares e a dor crónica. Certo é que a boa disposição ajuda a diminuir as hormonas do stress (cortisol). Aos diabéticos, o riso provou ter a capacidade de baixar os níveis de açúcar no sangue.

Podemos contar/ouvir anedotas, leitura de artigos, relacionarmo-nos com pessoas com sentido de humor, ver um filme, espectáculo de comedia. Rir de nós mesmos, não nos levarmos tão a serio; manter as coisas simples. Viver o momento. Utilizar a criatividade para encontrar formas de divertimento, e acima de tudo, rir a bom rir (treine/15 minutos por dia). Quem não adora a sensação dar uma boa gargalhada?

Neste pequeno vídeo, qual de nós não se revê no tipo que destrói todo aquele equipamento quando estamos ansiosos, preocupados, zangados, ressentidos, tristes?!
Como diz o ditado ”tristezas não pagam dividas

Hoje vamos rir, sorrir, dar umas grandes gargalhadas; mesmo que nos apeteça chorar...de tanto rir. : - )

 


 

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