Modelo teorico sobre a frustração e raiva e os factores de risco da recaída no alcoolismo
Este modelo teórico ilustra um cenário realista de um alcoólico em recuperação / abstinência se confronta perante a adversidade:
(A) Ao enfrentar, identificar e gerir os sentimentos desconfortáveis e dolorosos (ex. Raiva e frustração) apresentam-se dois cenarios/respostas possíveis à adversidade
Numa resposta o alcoólico (B) desenvolve o seu sentido de auto-eficácia (talentos e competências) na gestão dos suas emoções, na outra (C) o alcoolico diminui significativamente o seu sentido de auto-eficácia, apresentando grande risco de ingestão até à intoxicação compulsiva de alcool (binge drinking)
A. Problema: Frustração e Raiva (adversidade)
B. Resposta assertiva,
Aumento da auto-eficácia e resiliência,
Diminuição da probabilidade de ingestão de álcool,
A abstinencia do alcool permanece como prioridade.
C. O alcoolico não possui uma resposta, não possui um plano para enfrentar as emoções,
Diminuição da auto-eficácia e desenvolve uma expectativa em relação aos efeitos positivos da bebida
Ingestão da bebida e fim da abstinência.
Efeitos possiveis da violação da abstinência: Inicio das fantasias disfarçadas de poder e/ou comportamento agressivo evidente e continuo,
Atribuição de comportamento disfuncional em relação ao álcool e diminuição da auto-eficácia,
Aumenta o risco de ingestão de álcool.
Referencia: “Determinants of Relapse: Implications for the Maintenance of Behavior Change”.
A.G.Marlatt e J. R. Gordon, in Behavioral Medicine: Changing Health Lifestyles (p.430). editado por P.O. Davidson e S.M. Davidson, New York: Brunner/Mazel, 1980