"A nossa vida é assim tão simples?"
A nossa vida é tão SIMPLES ASSIM,
Uma noite, um velho índio Cherokee contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece todos os dias dentro das pessoas.
Uma noite, um velho índio Cherokee contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece todos os dias dentro das pessoas.
Ele disse:- Meu filho, a batalha é entre dois lobos dentro de todos nós.
Um é mau: é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, a superioridade.
O outro é bom: é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.
O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô:- Qual o lobo que vence? O velho Cherokee simplesmente respondeu:
- O que tu alimentas.
Comentário: Recebi este pequeno texto num e-mail e adequa-se ao proposito do nosso blog.
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Para aqueles que estão em recuperação dos comportamentos adictivos conhecem as consequencias negativas (historia de vida) do impacto do ressentimento. Vale a pena tornar as coisas mais simples.
Senão vejamos, os prós e os contra:
O ressentimento molda e interfere negativamente a nossa visão de uma vida satisfatória e plena.
Limita escolhas e impede-nos de relacionar com os outros.
Ficamos defensivos, desconfiados e sozinhos. Tenho acompanhado adictos/as que na sua senda de liberdade e autonomia buscam a libertação do sofrimento “barato”, aquele que só prejudica e que às vezes, de uma forma subtil “cultivamos”, como se "lenha para o lume se tratasse".
Já pensou que a energia negativa do ressentimento pode ser equiparada a um vulcão “adormecido”?! O que acontece a um vulcão que está adormecido antes da sua erupção abrupta? A sua energia encontra-se contida, todavia está em ebulição, até ao dia que o vulcão inicia a sua actividade – explodindo e semeando o caos e a destruição.
È importante valorizar as emoções, mesmos aquelas que magoam e que fazem sofrer.
Recuperar dos comportamentos adictivos é sentir, a dor da separação, da perda, da frustração e a desilusão. A adicção activa “adormece” e/ou reprime as emoções genuínas. Os adictos/as ficam dependentes do básico e “animais” irracionais (impulsivos, reactivos, intolerantes, confusos, ressentidos, etc).
Por isso, procure identificar quais são realmente as suas emoções - as que estão à superfície e aquelas que estão escondidas no âmago do “vulcão” inactivo.
E tal como o velho índio afirmava valorize as emoções que enaltecem a nossa existência, a relação com o nosso poder Superior, não religioso sem dogmas e divindades, e as nossas relações. Quebre as “amarras”, o status dinfuncional, as tradições, os preconceitos e os estereotipos disfuncionais impostos pela nossa cultura.
Neste caminho, proposito e sentido, somos livres e fortes...