Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.
Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.
De acordo com o Dr. Patrick Carnes existem três níveis na Adicção ao Sexo.
1º nível - Alguns comportamentos identificados Masturbação, relacionamento heterossexual, pornografia, prostituição e homossexualidade . Neste nível, aparentemente, não existem vitimas. De qualquer forma a exploração (logro) bem como a vitimização podem ser encontradas. Opinião publica associada a estes comportamentos adictivos – Ambivalência ou critica negativa.
2º nível - Alguns comportamentos identificados Exibicionismo, voyeurism, telefonemas sobre comportamentos indecentes e/ou obscenos. Neste nível existe sempre uma vitima. Opinião publica associada a estes comportamentos adictivos – Pessoas doentes e comportamentos patéticos (ex. tara). Em muitos casos estas pessoas são objecto de anedotas que desvalorizam as consequências negativas (dor, sofrimento, isolamento, etc.) no adicto.
3 nível - Alguns comportamentos identificados Molestar crianças, incesto e violação. Existe sempre uma vitima. Opinião publica associada a estes comportamentos adictivos – Ódio, intolerância e raiva. Os perpetuadores (violadores) são visto como, algo que não é humano, e sem hipótese de receberem qualquer tipo de ajuda/apoio.
Patrick Carnes, Ph.D é reconhecido nos EUA em temas relacionados com a adicção e a recuperação. È também o director executivo de novos programas para a adicção ao sexo e trauma
Comentario: Há três anos acompanho, em consultas um individuo, que apresentava a adicção ao sexo (nivel um e nivel dois). Esta pessoa viveu durante vinte anos "escondido" - (vidas duplas) da sua familia, amigos e sociedade.Quer ele e quer a sua familia viviam em negação do problema (vergonha, sentimentos de culpa, medo e raiva, isolamento e segredos) contribuindo assim para a progressão da doença.
O seu casamento foi uma "farsa" e a rotura final surgiu quando o seu filho mais velho, de apenas 12 anos, após escutar o pai ao telefone, decidiu contar à sua mãe que o progenitor efectuava telefonemas obscenos com outras mulheres. Esta incidente contribui para uma crise, na familia, conduzindo-o para internamento, em tratamento. É divorciado. Hoje em dia procura adoptar uma atitude mais construtiva e saudavel sobre a sua conduta. É uma pessoa valida na nossa sociedade e digna de confiança. Recuperar é que está a dar
Fases de desenvolvimento de uma vacina / Medicamento
I Fase – Investigação Básica
II Fase – Investigação Aplicada
III Fase – Estudos Pré-clinicos
IV Fase – Desenvolvimento de processos de fabrico
V Fase – Ensaios Clínicos em Pequena Escala / Ensaios Clínicos em Grande Escala
VI Fase e ultima – Licenciamento e Distribuição
Vacinas – Síntese Cronológica dos Ensaios Clínicos
Outubro de 1987 Primeiros testes de uma vacina experimental contra a sida em seres humanos nos EUA
Novembro 1992 Ensaio clinico de uma vacina “terapêutica” financiado pelo exercito norte americano
Junho 1993 18 vacinas experimentais preventivas completaram os ensaios de Fase I (testes de segurança). Duas entraram na Fase II (testes de eficácia).
Novembro 1993 Um estudo mostra quer quase todas as vacinas experimentais contra o VIH são ineficazes. O resultado é totalmente inesperado.
Junho 1996 O primeiro ensaio clinico em grande escala de uma vacina contra o VIH é autorizado nos EUA
Maio 2000 44 produtos candidatos a vacina anti-VIH encontram-se em estudo no mundo.
2001 – 2007 Mais de 80 ensaios clínicos de vacinas no mundo. Apenas duas chegam à fase final da avaliação (Fase III)
Setembro 2007 A Merck suspende o ensaio STEP por razões de segurança, interrompendo o desenvolvimento da sua vacina anti-VIH
Publicado na revista GAT (Grupo Português de Activistas sobre o Tratamentos de VIH/SIDA) de Abril n.º 9
Comentário: Ao longo da minha experiência profissional tenho conhecido homens e mulheres (adictos a drogas e/ou álcool) infectados pelo VIH que segundo eles a infecção/contagio deveu-se, principalmente à trocas de seringas e/ou sexo sem protecção / preservativo. Todavia alguns estão em recuperação (vivem abstinentes de substancias psicoactivas lícitas e ilícitas) e adoptaram padrões de vida saudáveis e responsáveis por ex. recorrem à medicação (antiretrovirais - ARV) necessária á uma qualidade de vida desejável e satisfatória. Gostaria de contar duas historias verdadeiras de coragem e determinação. Conheci duas pessoas (sexo masculino) infectadas pelo vírus VIH, infelizmente, um deles faleceu em 2003, ambos foram casados com as suas parceiras (seronegativas) que graças aos avanços da medicina /ciência conseguiram alargar as suas famílias com o nascimento de dois filhotes saudáveis. Um terá 7 anos e o mais novo terá 1 ano e meio de vida. Esta técnica consiste na separação do esperma do fluido seminal, onde os espermatozóides são utilizados.
Notas: Sabia que a primeira criança que nasceu graças a esta técnica (equipa pioneira de médicos milaneses, em Itália) tem 11 anos. Sabia que em 1983 foi identificado o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) sendo a causa da Sindrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA)