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Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Voltando a viver

VOLTANDO A VIVER                                                           11/08/2011

 

Chamo-me Rogério, moro em Alagoinhas/BA, cidade que fica a 110 km de Salvador (Brazil). Sou jogador compulsivo em recuperação, distante da primeira aposta há 51 dias, Graças à misericórdia de Deus, Irmandades, e um pouco de minha boa vontade.

 

Depois de anos distante de partilha online, volto hoje, após um internamento de 51 dias em uma instituição para recuperação de dependentes, onde a programação de 12 passos(1) é o caminho. Aprendi que não posso em absoluto fazer a primeira aposta, como também preciso de uma mudança comportamental, para que possa viver em recuperação. Lá descobri a progressividade da minha doença em estudos, palestras, reuniões em grupos de mútua ajuda. Uma intensa programação das 08:00 ás 21:00 horas com pequenos intervalos. Obrigado, à Instituição onde recebi apoio, por ter tido o privilégio de fazer parte, e me dar as ferramentas necessárias para levar meus dias com Honestidade, Boa Vontade e Mente Aberta.

Agora me encontro em Vitória/ES, com esposa e filha respirando um pouco do oxigênio de uma vida nova, e fazendo visitas a familiares. E para minha felicidade, ao sair ontem da instituição, minha terapeuta me informou sobre uma sala aqui em Vitória/ES; irei lá me apresentar aos meus novos companheiros e tentar fazer uma partilha de Fé e Esperança.

 

Infinitas 24 Horas a todos!

  

Rogério Lima.

 

(1) 12 Passos é o programa ( 1º Passo ao 12º Passo) de recuperação para os comportamentos adictivos adoptado em algumas instituições de tratamento em Portugal, no Brazil, nos EUA, em Inglaterra, em Espanha e em varios países no mundo. É a metodologia de acordo com os principios/orientações aplicados à recuperação individual nos grupos de ajuda-mutua. Os Alcoolicos Anónimos (AA), nos Estados Unidos da America em 1935, foram os pioneiros nesta abordagem da problematica do alcoolismo. A seguir foram os Narcoticos Anonimos, em 1954, hoje em dia existem centenas de grupos de ajuda-mutua que utilizam os principios dos 12 Passos. Tal como foi referido, algumas instituições também adoptaram esta metodologia dos 12 Passos ao seu programa de tratamento, visto considerarem que é a abordagem que melhor reflete a recuperação do individuo, da família e da sociedade. De salientar que não existem qualquer tipo de interesses financeiros ou parcerias entre AA e as instituições profissionais.

 

Comentario: Desde já as minhas felicitações ao Rogerio pelo facto ter dado inicio à sua recuperação, e isso significar, nas suas palavras uma mudança comportamental,  e acima de tudo, que satisfaça as suas necessidades emocionais e espirituais promotoras de qualidade de vida. Recuperar é que está a dar.

A referencia no texto à palavra Deus reflete somente a opinião e a crença do autor.

Importante: A espiritualidade na recuperação dos comportamentos adictivos, referida neste blogue, reflete uma crença individual. É um conceito não religioso sem dogmas e divindades. É o sentimento de ligação a uma forma força superior imaterial com quem comunicamos e potenciado através das conexões com as outras pessoas.

 

 

 


 

A adicção afecta qualquer tipo de pessoas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Qual a influencia, no publico em geral, quando determinadas pessoas, figuras publicas, admitem que numa determinada altura das suas vidas se confrontaram com a adicção? Na nossa sociedade, ainda existe o preconceito de que o alcoólico e ou o dependente de substancias é um individuo marginal, fraco, sem recursos e ou sem o apoio da família e desempregado. O vício é um rótulo moral, estigma da nossa cultura.

 

A adicção é uma doença primária, progressiva, crónica e caso não seja interrompida pode ser fatal. Na realidade, a adicção é uma doença negada e difundida entre uma parte significativa da população, todos nós, conhecemos alguem, directa ou indirectamente, afectado por este problema.

 

Sabia que um adicto (alcoólico, dependente de substancias licitas e/ou ilícitas, jogador, sexo, distúrbio alimentar, dependência emocional, shoplifting - furto, compras -shopaholics) pode ser marido, padre, politico, medico, esposa, bispo, desportista, advogado, piloto, psicólogo, irmão, irmã, engenheiro, filho, filha, soldado, policia, actor, actriz, musico, psiquiatra, juiz.

 

Celebridades que admitiram publicamente um problema com a adicção.

Eric Clapton (musico)

    Ringo Star (musico)

        Boy George (musico)

           Anthony Hopkins (actor)

                Betty Ford (primeira dama - faleceu)

                                          Tiger Woods (desporto)

                                                         Stephen King (escritor)

 

Buzz Aldrin (austronauta)

     Bill Cliton (president dos EUA)

        Robbie Williams (musico)

          David Duchovny (actor)

               Tom Sizemore (actor)

                     Ben Affleck (actor)

                              Jamie Lee Curtis (actriz)

                                    Drew Barrymore (actriz)

                                               Samuel L. Jackson (actor)

 

Elton John (musico)

      Melanie Griffith (actriz)

          Ewan McGregor (actor)

             Robert Downey Jr (actor)

                 Eminem (musico)

                     Nick Nolte (actor)

                         Joaquim Phoenix (actor)

                             Eddie Van Halen (musico)

                                               Iggy Pop (musico)

 

Mickey Rourke (autor)

        Naomi Campbell (modelo)

             Annie Leibowitz (fotografa)

                 Dennis Quaid (actor)

                      Jonnhy Depp (actor)

                         Michael Douglas (actor)

                             Richard Dreyfuss (actor)

                                  Phillip Seymour Hoffman (actor)

 

Billy Bob Thornton (actor)

       James Goldolfini (actor)

           Elizabeth Tayler (actriz)

               Robbie Williams (actor)

                   Liza Minneli (actriz)

                         Winona Ryder (actriz)

                                David Bowie (musico)

                                       Mike Tyson (desporto)

                                            Dennis Rodman (desporto)

                                                         Oliver Stone (cinema)

 

A lista não acaba aqui. Existem também figuras publicas portugueses que admitiram o seu problema...e que hoje conseguem ter qualidade de vida.
Vamos quebra o Estigma, a Negação e a Vergonha associado aos comportamentos adictivos. Se identificar problemas relacionado com substancias psicoactivas legais e/ou ilegais e/ou comportamentos, peça ajuda.

 

Recuperar É Que Está A Dar

 

 

 

 

A industria poderosa e milionaria das drogas e os seus parceiros

A oferta supera a procura. A luta contra as drogas ilegais, nos moldes actuais está perdida. 

Veja o video. Siga o link.

A Dor crónica, a Culpa e a Adicção: Uma triangulação indesejada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na maioria dos casos, quando uma família ou relacionamento de intimidade romântico (casal/parceiros) é afectado, pelas consequências negativas da Adicção activa, sejam substancias psicoactivas licitas, incluindo o álcool, e/ou ilícitas, jogo, sexo, compras, distúrbio alimentar, shoplifting, codependência, desenvolvem dinâmicas (atitudes e comportamentos) disfuncionais, entre os seus membros, que afectam o equilibro da relação, dos limites, dos papeis e dos afectos. Todos, sem excepção, são afectados pela dor aguda e adoptam uma postura defensiva no relacionamento uns aos outros, por ex. através da culpa. Procura-se um culpado pelo problema. Por ex. alguém na hierarquia família é culpado. Um mais do que outro, alguém tem de ser culpado e “castigado” pela causa do problema e pelas suas consequências. É perfeitamente legítima esta turbulência.

 

 

Sabemos que a dor é comum a todos os seres vivos. É um mecanismo de sobrevivência. Funciona como um sistema de alerta que é accionado quando algo está errado e possa comprometer a integridade física e/ou emocional. Se não sentíssemos dor não estaríamos vivos. Podemos classificar a dor em duas categorias 1. Dor Aguda é consequência do trauma, do ferimento, do insulto e pode ser reciclada, de duração limitada, através de um efeito curativo e transformador de competências (experiencia empírica). Aprende-se com isso, a vida continua 2. Dor Crónica persiste no tempo para além do fortuito produzindo sofrimento frequentemente intolerável capaz de assumir diversos tipo de manifestações físicas e/ou psicológicas. A Dor Crónica compromete seriamente a qualidade de vida.

 

 

 

 

 

 

 

Registo Diário, uma ferramenta para Recuperar

 

 

 

 

Se pensar bem já escreveu sobre as suas experiências, relacionamentos e aventuras. Refiro-me ao “velhinho” diário que está guardado numa caixa esquecido. Aquele diário que foi oferecido quando éramos crianças e ou adolescentes onde, secretamente ou não, registávamos os eventos e as experiencias mais significativas e passado um tempo voltávamos a ler, vezes sem conta, tudo outra vez, como se não houvesse amanhã.

 

Hoje em dia algumas investigações revelam que escrever, sobre si próprio (registo diário), pode apresentar alguns benefícios, por ex. redução do nível de stress, melhora o estado de humor e a sensação de bem-estar, reduz sintomas de tristeza e depressão.

 

Ao longo da minha experiencia profissional, sempre apelei e incentivo ao registo diário. Para aqueles que têm o desejo sincero em recuperar da adicção activa, sejam substâncias psicoactivas (drogas lícitas, incluindo o álcool, e as ilícitas) ou comportamentos (jogo, distúrbio alimentar, sexo, compras, shoplifting, codependência) o registo diário é um excelente recurso cujo intuito possibilita a auto-reflexão e a autocrítica construtiva (feedback). Como é do conhecimento geral, a mudança de atitudes e comportamentos exige auto monitorização, motivação, honestidade e compromisso, assim o registo diário pode revelar-se uma ferramenta útil para recapitular (gravar/histórico) os seus pensamentos, experiências e emoções num caderno, no pc, no notebook, tablet, etc.

 

O registo diário pode permitir a reflexão sobre o propósito das suas ambições e projectos pessoais, ajudar a desafiar os padrões/crenças negativas (erros cognitivos) e auxiliar na valorização das pequenas e simples coisas da sua vida. Escrever sobre as suas emoções pode beneficiar permitindo manter uma perspectiva construtiva, realista e objectiva durante situações adversas e dolorosas, identificar emoções mais profundas e reveladoras e ser um canal (plataforma) para a sua criatividade.

 

Alguns tipos de Registo Diário:

 

  •      Fluxo de Ideias e Sentimentos (Ouvir-se a si mesmo) - Escreva sobre tudo aquilo que vier à cabeça, sem fazer uma autocritica imediata. Deixe as ideias e os sentimentos fluírem.
  •      Impulsionar o Pensamento Construtivo – Escreva sobre temas específicos e reflicta elaborando uma compilação, a fim de estimular o interesse sobre algo (por ex. recuperação, relacionamentos, doença da adicção, a raiva, o medo)
  •      Registo Diário da Gratidão – Escreva sobre momentos de agradecimento, reconhecimento e desenvolva uma análise que permita apreciar as coisas simples do dia-a-dia. Ajuda a incrementar a atitude positiva em relação a pessoas, coisas e situações na sua vida (ex. auto-afirmação, resiliência e pode reduzir o stress).
  •      Registo Diário Meditativo – Reflectir sobre determinadas memórias anotando o significado na sua vida, Aqui-E-Agora (AEA). Por ex. pode escrever sobre algo que tenha lido (livro, blogue, internet, revista) que tenha suscitado interesse e que deseje aprofundar, com mais detalhe, o seu conhecimento sobre si mesmo. Também pode elaborar ideias que ainda não tenham a consistência desejada e necessária, por ex. teorias, sentimentos.

 

 

Caso deseje iniciar um registo diário pode solicitar algumas dicas enviando um email para joaoalexx@sapo.pt

 

Adicção: vidas duplas repletas de singularidade e secretismo

 

A maioria dos adictos às substancias psicoactivas (licitas e/ou ilícitas) e/ou comportamentos (jogo, relações, compras - shopaholics, sexo, distúrbio alimentar, shoplifting - furto) permanecem “presos à teia” da Adicção apesar das consequências nefastas e clinicamente significativas, no seu dia-a-dia, (por ex. negação, vergonha, medo, sentimentos de culpa, ressentimentos) isto é, perdem o controlo nas mais variadas áreas da sua vida ex. família, trabalho, saúde, problemas legais ficando assim limitados na ajuda disponível.

 

O que é que mantém os adictos/as doentes?

 

Gostaria de expor alguns casos e explorar os factores que contribuem para a progressão da doença, para a alienação de valores e o desfasamento entre a realidade e a Adicção. A Adicção é uma doença. A maioria dos adictos reconhece que algo está errado, todavia censura os sinais evidentes e reais do desgoverno recorrendo a todo um conjunto de mecanismos psicológicos que o mantém doente e centrado no prazer imediato, no isolamento, na obsessão e compulsividade e na ilusão do controlo. Muitos afirmam “Eu sei que estou mal, Mas…”

O que é que mantém estes indivíduos doentes e disfuncionais ao invés de pedir ajuda? São imensos os factores e aqueles que gostaria de realçar é a Negação, a Vergonha e o Estigma associado ao comportamento adictivo.

 

Qualquer semelhança com estes casos é pura coincidência. Os dados destas pessoas foram alterados.

 

Carlos. 47 Anos, casado e com 2 filhos. Adicto ao jogo. Profissão: Gerente Bancário.

Consequências da Adicção. O Carlos joga no casino com o dinheiro do seu ordenado (totalidade), com o dinheiro da esposa, e por vezes aquele que é para pagar despesas da casa e da escola dos filhos. Através de um esquema fraudulento e falsificação utiliza o dinheiro de três clientes do banco. A mulher do Carlos, desesperada, adopta o silêncio, mantendo secreto a doença do marido com receio de represálias e que este a abandone. A mulher e o Carlos acumulam dívidas no total de 16mil euros. Os pais do Carlos assim como os sogros ignoram a Adicção ao jogo. Os filhos do casal têm problemas no rendimento escolar (agressividade e impulsividade). Nos encontros sociais esta família aparenta felicidade e união.

 

 

Menu de escolhas - pensamento adictivo e o pensamento em recuperação

 

A Adicção é um fenómeno transversal à nossa sociedade consumista e moralista. Paradoxalmente, uma parte significativa da nossa cultura limita e restringe o tratamento e a recuperação da Adicção através de sistemas adaptativos (capacidade de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos)e cumulativos, (modificações trazidas por uma geração que passam à geração seguinte) ex. tradições, preconceitos, estereótipos, crenças que reforçam a negação, a vergonha, o estigma e em último caso a recaída.

 


Enquanto crianças, não aprendemos a pensar em lista de opções (Menu Criativo). Aprendemos demasiados  Não (s), e dolorosamente, demasiados "Tens..." ou "Deves...". Aprendemos a reagir (acting out)[i] e a negar as emoções dolorosas e ou depender de pessoas e coisas de forma a satisfazer as necessidades básicas. Aprendemos a agradar aos nossos pais, às suas expectativas irreais e exigências relacionadas com o êxito. Aprendemos a agradar aos nossos professores e a seguir aquilo que está pensado pelos outros (instituído), antes de nós – o mesmo processo/medida aplica-se a todos. Mais tarde, procuramos o êxito a qualquer custo através do trabalho e do estatuto profissional. Aprendemos a tomar decisões já desactualizadas e retrógradas. Aprendemos a depender e acreditar, única e exclusivamente, em nós mesmos (mito), quando na realidade passamos a vida a depender de pessoas e coisas. Quando alguém destemido e aventureiro mostra intenção de investigar, explorar novas ideias e caminhos colocam-se rótulos insólitos, como se tratasse de um “vírus” ao status familiar e/ou cultural. Aprendemos a pensar mais naquilo que os outros pensam e dizem (sobre nós mesmos) e como devemos sentir, ao invés de explorar e reinventar as nossas próprias escolhas e Rumos – através do potencial individual e colectivo (humanidade).

 

Se não existe um ser humano igual ao outro, porque é pensamos e cometemos os mesmos erros, ao longo de gerações? Atribuímos erradamente, os falhanços à herança genética. Parece que fazemos as mesmas decisões moralizadoras, sem outras opções. Utilizando uma metáfora, vivemos dentro de uma “Caixa”, repleta de preconceitos, estereótipos, julgamentos, falsas expectativas e tabus. Dentro da “Caixa - salve-se quem puder”, evoca-se o êxito, para se coroar a incompetência, a injustiça e a arrogância. Afinal não é nada daquilo que aprendemos quando crianças. O mundo dos adultos é uma “Caixa”. Acabamos confusos, desorientados, assustados e isolados (crise social), em alguns casos presos à adicção.

 

As Mudanças (Menu Criativo)

Existe um fenómeno identificado no pensamento do indivíduo adicto, todavia não é exclusivo dos indivíduos adictos, descrito como pensamento distorcido (raciocínio, lógica adictivo) associado à (des) ilusão, o auto-engano, a auto-decepção na progressão da Adicção. Este raciocínio reforça o agir nos sentimentos e comportamentos associados ao prazer imediato, alteração do humor e nega a realidade da doença (consequências adversas). A obsessão e compulsividade identificadas nos comportamentos adictivos são caracterizadas pela preocupação intensa (fixação) e constante em ideias irracionais que reforçam o sistema do pensamento distorcido (ciclo vicioso adictivo).

 

 


Rostos, vozes, ideias e experiências

O conceito acerca da Recuperação abrange todas as Adições (drogas lícitas, incluindo o álcool, a nicotina, e as ilíctas), Jogo, Sexo, Trabalho, Distúrbio Alimentar, Compras, Shoplifting, Relações de Dependência, Trabalho, mas aquilo que realmente importa são as pessoas (Capital Humano).

 

Através das relações com outras pessoas valorizamos a importância dos vínculos e dos laços (espírito de equipa) e adquirimos uma perspectiva vasta, misteriosa e profunda daquilo que SOMOS capazes de atingir. Por exemplo, quando existe uma tragédia num determinado país do mundo, milhares de pessoas mobilizam-se para ajudar na transformação e "renascimento das cinzas". O fenómeno da Adicção veio para ficar e afecta milhares de portugueses, incluindo as crianças vulneráveis, há muitas gerações.

Porque é que procuramos parceiros amorosos? Porque que determinadas pessoas (família e amigos) são o nosso "tesouro"?
Quando estamos em dor ou angustia, porque é que precisamos de pessoas?

 

As pessoas significativas estão lá para nós (presentes) quando não conseguimos ser tolerantes, ser compreensivos, justos e responsáveis connosco mesmo. As pessoas significativas são o balsamo, o equilíbrio e o "espelho" da nossa imperfeição e humanidade. Somos seres gregários.


A Recuperação dos Comportamentos Adictivos é um conceito recente em Portugal da qual o seu potencial são pessoas dedicadas, abnegadas e determinadas na causa comum. "O Todo é mais importante que a soma das Partes". Somos uma equipa unida capaz de gerar e gerir competências, talentos e recursos individuais, sociais e espirituais.

 

A todos os...
Mário, Maria, Carlos, Cristina, Francisco, Ana, António,Antónia, Ângelo, Ângela, Fernando, Fernanda, Jesus, Carla, Jorge,Margarida, Augusto, Augusta, João, Joana, Marta, Miguel, Madalena,Francisco, Francisca, Duarte, Denise, Marco, Sandra, Inês,Joaquim, Patrícia, Rui, Susana, Álvaro, Luís, Luísa, Rafael, Rafaela,Paulo, Paula, José, Marisa, Nuno, Cristina, Fernando, Fernanda,Alexandre, Leonor, Bruno, Bruna, Hugo, Ivone, Raul, Alexandra,Vasco, Vanessa, Sofia, Sérgio, Rita, Manuel, Manuela, Rodrigo, Catarina, Pedro,Sara, Sílvio, Lia, Miguel, Sandra, Diogo, Mónica, Jorge, Eliana, Gil, Cláudia, Cláudio, Lúcia, Lúcio, Ricardo, Filipa, Filipe, Raquel, Emanuel, Isa,Isaac, Vera, Jaime, Victor, Artur, Manuela, Manuel, Liliana,Bernardo, Rosa, Martim, Deolinda, Esperança, Gaspar, Ermelinda,Hermínio, Sónia, Lucas, Anabela, Andrade, Marisa, Varela, Ascensão,Clara, Alberto, Bárbara, Dinis, Beatriz, Arnaldo, Alberta, Armando,Camila, Amaral, Cidália, Asdrubal, Camilo, Cândido, Carolina, César,Cátia, Pacheco, Célia, Céu, Constança, Daniel, Clotilde, David, Eduardo, Elisabete, Ernesto, Ester, Pedro, Gabriela, Henrique , Graça, Carvalho,Helena, Simões, Olga, Júlio, Júlia, Tavares, Laura, Saraiva, Azevedo,Lídia, Marcelo, Mariana, Lázaro, Marília, Raposo, Renata, Raul, Rosário, Roberto, Elsa, Gustavo, Sílvia, Tiago, Sónia, Victor, Teresa, Cardoso, Eva, Gabriel, Ema, Vicente, Dulce,Sá, Laurinda, Matias, Soraia, Orlando, Lua, Bento, Fátima, Xavier, Leonor, Domingos, Teresa, Guilherme, Rute,Inácio, Lília, Teófilo, Andreia, Patrício, Glória, Samuel, Guadalupe,André, Natacha, Adão...

 

Recuperar das Dependências em vez optar pelo Estigma, Negação e pela Vergonha.
Se verificar que o seu nome não consta neste grupo e está em Recuperação dos Comportamentos Adictivos envie um email. Siga o link www.facebook.com/joaoalexx

 

A Adicção é uma doença

 Adicção às drogas lícitas e/ou ilícitas

 

 Alcoolismo (Adicção)

 
 

Adicção ao sexo

 

 DisturbiosAlimentares.jpg   Distúrbio Alimentar

 

 Adicção ao Trabalho

 

 Adicção às Compras

 

Relações disfuncionais (ex. Codependência)


 Adicção ao Jogo

 Adicção ao tabaco (Nicotina)

 

 Adultos Filhos de Pais Alcoólicos/Adictos

Para iniciar a Recuperação, a peça mais importante é você.

A Recuperação em 1º lugar. Compromisso, Honestidade, Mudança,Entreajuda e Espiritualidade, não relogioso sem dogmas e divindades - Um Novo Modo de Vida.
 

A Mentira nos Toxicodependentes

Segundo Gagnepain, (1990) nas antípodas das patologias da inibição e do excesso de controlo, como as neuroses, encontra-se a toxicodependência, como uma patologia do agir e do excesso.


Cada toxicodependente tem uma experiência singular que pode, ser percebida através da escuta do paciente; e sobretudo do que ele provoca em nós, do que ele nos faz sentir e questionar. (Coimbra de Matos, 2002)


Já Chasseguet-Smirgel (2001) aponta um aspecto comum e determinante da personalidade dos toxicodependentes: estruturas muito dependentes.


Em 1971 Fenichel salienta que nos toxicodependentes as qualidades das primeiras relações de objecto são decisivas. A haver uma mãe mais ou menos adequada, dentro duma fase normal, todo o desenvolvimento se processa normalmente para ambos. No entanto se esta fase tem uma duração superior à necessária e se o desejo da mãe de continuar esta fusão persiste, assistimos a uma interacção persecutória e patogénica para o bebé. Nesta relação de dependência total, o bebé tende a submeter-se às expectativas que a mãe projecta sobre ele.