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Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Negar a realidade significa agravar os sintomas

 

 

Sabia que uma parte significativa das pessoas com comportamentos adictivos (drogas, álcool, jogo, distúrbio alimentar, sexo, codependência, compras, furto) retardam um tempo considerável, em alguns casos décadas, até finalmente reconhecerem que perderam o controlo das suas vidas? Derivado a um conjunto complexo de factores, onde podemos destacar os mecanismos defesa psicológicos (por exemplo a negação, a ambivalência), ficam incapacitados de interromper o comportamento problemático, associado à procura do prazer intenso (excitação, bem estar, alivio) mesmo com a consciência dos danos e consequências associadas à adicção. A Adicção é uma doença primária, não é um sintoma de outro tipo de doença.

 

Quando o passado (memorias) se torna um "peso" intolerável e esmagador é necessário um plano de emergência, para o presente. É um desperdício de tempo e energia reparar algo, do passado, no presente que na realidade é irreparável. O tempo não pára ou volta para trás, mas a adicção pode afectar e comprometer seriamente o individuo com consequências trágicas.

 

Muitas das pessoas que pedem ajuda, para os comportamentos adictivos, o seu nível de motivação é significativamente reduzido, porque consideram que não é algo divertido. Consideram ser assustador pensar que devem preocupar seriamente com o comportamento problema em questão, na prática, se preocuparem pode significar responsabilidade pela mudança e pelo compromisso. É do senso comum que a dor faz parte do desenvolvimento das nossas competências e talentos, todavia, fugimos dela; negando, iludindo, justificando, racionalizando e mentindo. Por vezes, nem sequer reconhecemos que estamos a mentir, a nós mesmos, auto ilusão.  

 

  • Evite o consolo no prazer imediato (drogas, e/ou comportamentos adictivos), evite culpar os outros de coisas que eles, na realidade, não são culpados. Evite a autopiedade e desafie o seu ego (dogmático).
  • Procure as respostas às suas dúvidas e questões dentro de si mesmo, através do auto conhecimento.
  • Procure alternativas recompensadoras para se mimar.
  • Procure pessoas genuínas e honestas. Se você está doente, faça aquilo que a maioria das pessoas doentes faz, procure apoio, a fim de interromper a progressão da doença e iniciar a sua recuperação.

A recuperação faz toda a diferença

 

De acordo com as últimas investigações, através de imagens de ressonância magnética, sabemos que a adicção é uma doença do cérebro. Determinados comportamentos e/ou o abuso de substâncias psicoactivas interferem e afectam a estrutura cerebral responsável pelo prazer, motivação, memoria (sistema de recompensa). Através dos comportamentos adictivos e abuso de substâncias psicoactivas adictivas, provoca uma modificação dos circuitos neuronais e o aparecimento de sintomas físicos, psicológicos e espirituais no individuo através da procura e recompensa patológica do prazer e alivio imediato. Para que você perceba melhor, esta região do cérebro controla os movimentos do corpo[i]o  núcleo caudado (região do cérebro) situa-se na parte interna é muito primitiva e faz parte daquilo que se chama cérebro reptilário. Esta região do cérebro (sistema de recompensa) evoluiu muito antes dos mamíferos, há aproximadamente 65 milhões de anos. O núcleo caudado ajuda-nos a detectar e a aperceber de determinada recompensa, a seleccionar entre recompensas, a preferir uma recompensa específica, a prever uma recompensa e a esperar uma recompensa.

 

Se você é um adicto/a toda a sua vida (família, trabalho, amizades, saúde, recursos financeiros, etc) gira em torno da recompensa adicção a comportamentos (jogo, compras, sexo, dependência emocional, distúrbio alimentar) e/ou a substâncias psicoactivas lícitas, incluindo o álcool, e/ou ilícitas, geradoras de dependência e fica comprometido em termos das suas decisões (atitudes e comportamentos), por outras palavras; perde o controlo sobre as já referidas substâncias e/ou os comportamentos adictivos.

 

Áreas do cérebro afectadas pela adicção:

  • Recompensa (motivação)
  • Prazer
  • Motora (Aptidão psicomotora)
  • Humor
  • Memoria (processamento)
  • Sono
  • Cognição (défices cognitivos)

Considera que a sua adicção está a comprometer seriamente a sua qualidade de vida e a qualidade dos relacionamentos com pessoas significativas? Se estiver confuso/a em relação à resposta pode enviar um email para joaoalexx@sapo.pt e colocar as suas questões. Todos os dados são confidenciais (sigilo total).

 



[i] Referências bibliográficas

Schultz, 2000; Delgado e colegas, 2000; Elliot e colegas, 2003; Gold, 2003

Será o amor uma adicção saudável? Artigo do Dr. Robert Weiss

 

O Amor romântico e para onde vamos, depois de morrer, sempre se destacaram como os grandes mistérios da humanidade. É difícil definir o conceito do amor, apesar de ser diferente de pessoa para pessoa, mas é fácil, para todos nós o reconhecerem. Você com certeza sabe quando é atingido pelo amor; não é muito diferente quando é atingido pela gripe. Ao longo dos anos, milhares de homens e mulheres, têm sido desenvolvidas várias filosofias sobre o conceito do amor e/ou quando um individuo está sob o efeito do amor e as razões pelas quais é necessário para a vida, todavia, as conclusões a que se chega não acrescentam nada mais do “ Amor é a amizade em chamas”. Tais sentimentos são utilizados para a composição de excelentes letras para musicas e/ou poesia, na realidade, não se ajustam à perspectiva da psicoterapia. Ao longo dos séculos, e apesar de inúmeras tentativas quanto a uma definição concreta de um conceito sobre o amor, estas têm-se revelado infrutíferas, todavia, não há como negar; na realidade, o amor existe e é essencial para a maioria dos seres humano, tal como respirar, comer e/ou dormir.

 

Tradicionalmente, o amor é um estado de espirito associado ao coração, inclusivamente, muitas pessoas afirmam sentir o amor no seu peito, o que é compreensível visto o coração bater mais depressa quando estamos completamente imersos nas fantasias do amor e/ou na descoberta/procura de um parceiro/a romântico. Na realidade porém, o termo utlizado nestas circunstâncias atribuído ao “coração” não é mais do que uma metáfora de algo que representa uma parte essencial da natureza humana. O amor está dentro de nós. Nós sentimos, gostamos e sofremos por ele e com ele. Algumas vezes, pensamos que não conseguimos viver sem o amor. É capaz de fazer com que os adultos se comportem como adolescentes, e aos adolescentes sentirem que agem como uns idiotas. Perseguimos o amor, imploramos, mentimos, enganamos e roubamos por ele. Idolatramos e somos capazes, sob o efeito do amor, compor poemas épicos. Mas depois, no fundo, parece que pouco sabemos sobre o amor, ou não é?

 

 

 

As referências, não se aplicam só a alguns, servem para todos

 

 

Tradução:

“ A melhor maneira para ter sucesso e crescer na minha própria sobriedade, é fazer exatamente aquilo que aconselho aos outros fazerem.”

 

 

Fonte: National Catholic Council on Addictions (NCCA)

 

Comentário: Contrariando assim a “velha” e desatualizada máxima: “Não olhes para aquilo que eu faço; mas faz aquilo que te digo”

Visto esta citação surgir de uma organização católica americana que apoia a recuperação da adicção, isso não representa qualquer afiliação ou crença religiosa, da parte do autor do blogue.  

A publicação desta citação, no blogue, é simplesmente uma dica que não se aplica somente à recuperação da adicção, como também podemos redireciona-la a uma dimensão existencial.

O segundo propósito desta citação, neste blogue, serve também para reforçar a necessidade de haver um entendimento e um compromisso, plataforma de entendimento, entre religiões, investigadores (ciência), profissionais e instituições, num objetivo comum: recuperar pessoas, famílias incluindo as crianças e a própria sociedade afetada pelas consequências negativas da adicção, contra o estigma, a negação e a vergonha - Recuperar É Que Está A Dar

Pedidos de ajuda que quebram o estigma, a negação e a vergonha IV

Pequenos excertos de pedidos de ajuda recebidos por email, posteriormente, foi uma enviada resposta para a cada situação em particular.

Se você identificar com alguma situação e ou comportamento em concreto pode escrever um email e solicitar apoio.  

 

A publicação destes pequenos excertos tem como propósito quebrar o ciclo disfuncional associado ao estigma, à negação e à vergonha. Na sociedade atual, é cada vez mais frequente o aparecimento deste tipo de problemas, refiro-me, obviamente, aos comportamentos adictivos. Por vezes, a distancia, entre pessoas com problemas adictivos idênticos, pode ser uma porta, um prédio e/ou uma mesa do escritório. A ajuda surge quando o ciclo disfuncional do silêncio é  interrompido.

 

Pedidos de ajuda que quebram o estigma, a negação e a vergonha. Todos os dados pessoais foram alterados de forma a manter a confidencialidade dos intervenientes.

 

"Chamo-me T. e a minha relação com o meu pai está, neste momento, está estagnada, já praticamente não falamos um com o outro. Optei por não responder a determinadas conversas (mas não sei se é a melhor opção). O meu pai foi ao medico, há uns dias, e foi-lhe diagnosticado  uma cirrose hepática, também por excesso de álcool. Sei que a minha mãe sempre foi infeliz. Acha que há alguma coisa que eu possa dizer/fazer que o vá ajudar? Sei que se as coisas não mudarem, não serei capaz de manter esta relação, sinto que estou sozinha. Preciso de ajuda, Obrigado."

  •  

‎"Chamo-me C. e o meu pai é alcoólico. Após algumas tentativas de desintoxicação, está novamente a beber. A minha mãe não consegue ajudá-lo e decidiu-se pela separação. Ele não acredita que ela concretize. Ela só quer que ele reconheça a necessidade de ajuda para uma nova tentativa de desintoxicação e uma vida sem álcool. Ele não aceita que está doente e mente convictamente dizendo que não bebe. Como o posso levar a perceber a sua doença?Ajude-me."

  •  

‎" Chamo-me M. e venho por este meio pedir ajuda em relação ao vício das drogas leves. Gostaria de saber o que preciso de fazer para me tratar. Sinto me doente e perdi a energia para fazer seja o que for. Consumo drogas leves há vinte anos, e cada vez mais, sinto que o meu corpo e mente, estão cada vez pior e quero mudar de estilo de vida. Tenho muito para viver e está a mexer em todos os níveis da minha vida. Obrigado"

‎"Bom dia, chamo-me L. e nunca imaginaria que tal coisa pudesse tomar proporções tão devastadoras e incapacitantes. Era eu, uma adolescente de 14 doloridos anos, perdida num mundo de inseguranças, medos irracionais e rejeições quando perdi toda e qualquer vontade de viver a vida, pois havia sido identificado a bulimia, que me consume todo o meu ser. Atualmente, os meus dias baseiam-se exclusivamente em comida, vómitos, exercícios, peso, dietas, calorias, pensamentos, balanças, dor, culpa, compulsividade. Preciso de uma orientação. Obrigado"

  •  

‎"Chamo me A e venho pedir ajuda, estou deprimida e não sei o que fazer à minha vida. Descobri no computador, no telemóvel e na conta bancaria do meu marido que ele é adicto ao sexo (pornografia, prostituição e outras coisas que tenho vergonha em falar). Estou casada há 25 anos e temos dois filhos maravilhosos. Ele apesar das evidências continua a negar. Estou desesperada, ajude-me, por favor."

  •  

Comentário: O silêncio disfuncional não o/a protege da doença da adicção, nesse sentido, peça ajuda. Tal como fizeram centenas de indivíduos e famílias resilientes que conseguiram alcançar a Recuperação e um novo modo de vida. Se identifica um problema, você não é o/a unica/o e não está sozinho/a.

 

 

 

Distúrbio Alimentar em “Piloto Automático”

Desde muito cedo aprendemos que o tempo útil disponível aparenta ser insuficiente. Todos nós vivemos num corrupio diário, capaz de gerar emoções muito dolorosas (stress), como se o nosso bem-estar e a qualidade de vida dependessem disso e andamos uma parte muito significativa das nossas vidas sempre ocupados e preocupados com as contas, com os estudos, com o trabalho, com os pais, com os filhos, com a alimentação, com as compras mais variadas e as arrumações, com o patrão, com o emprego, com a mulher/marido, com a empresa, com as dietas, com o exercício físico e a imagem, com a saúde, com a casa, com o dinheiro, com a família, com o/a parceiro/a, com o sucesso e o prestigio, com a perfeição e o controlo (poder), com a falta de tempo, mas também acontece, por irónico que seja, quando não estamos ocupados também ficamos preocupados. A vida é difícil.

 

Progressivamente, vamos acumulando e sobrecarregando a nossa limitada agenda com tarefas e/ou compromissos urgentes e importantes. Na maioria dos casos, tudo é urgente, para ontem de preferência. Através deste tipo de comportamento problema podemos ficar vulneráveis e expostos à adversidade e/ou à doença,  por ex. comportamentos adictivos (substâncias licitas, incluindo o álcool, as ilícitas, o jogo, o sexo, o distúrbio alimentar, as compras - shopaholics, o shoplifting - furto. Determinados atitudes e comportamentos geradores de desconforto podem despoletar o mecanismo (ex. prazer, bem estar, procura do alivio do sofrimento e/da apatia, do aborrecimento, da depressão ou da ansiedade) que supostamente nos protege da dor (tipo efeito amortecedor) mas na realidade e progressivamente, conduz-nos no sentido contrario, da dependência e mais sofrimento.

 

 

 

A Dor crónica, a Culpa e a Adicção: Uma triangulação indesejada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na maioria dos casos, quando uma família ou relacionamento de intimidade romântico (casal/parceiros) é afectado, pelas consequências negativas da Adicção activa, sejam substancias psicoactivas licitas, incluindo o álcool, e/ou ilícitas, jogo, sexo, compras, distúrbio alimentar, shoplifting, codependência, desenvolvem dinâmicas (atitudes e comportamentos) disfuncionais, entre os seus membros, que afectam o equilibro da relação, dos limites, dos papeis e dos afectos. Todos, sem excepção, são afectados pela dor aguda e adoptam uma postura defensiva no relacionamento uns aos outros, por ex. através da culpa. Procura-se um culpado pelo problema. Por ex. alguém na hierarquia família é culpado. Um mais do que outro, alguém tem de ser culpado e “castigado” pela causa do problema e pelas suas consequências. É perfeitamente legítima esta turbulência.

 

 

Sabemos que a dor é comum a todos os seres vivos. É um mecanismo de sobrevivência. Funciona como um sistema de alerta que é accionado quando algo está errado e possa comprometer a integridade física e/ou emocional. Se não sentíssemos dor não estaríamos vivos. Podemos classificar a dor em duas categorias 1. Dor Aguda é consequência do trauma, do ferimento, do insulto e pode ser reciclada, de duração limitada, através de um efeito curativo e transformador de competências (experiencia empírica). Aprende-se com isso, a vida continua 2. Dor Crónica persiste no tempo para além do fortuito produzindo sofrimento frequentemente intolerável capaz de assumir diversos tipo de manifestações físicas e/ou psicológicas. A Dor Crónica compromete seriamente a qualidade de vida.

 

 

 

 

 

 

 

Rostos, vozes, ideias e experiências

O conceito acerca da Recuperação abrange todas as Adições (drogas lícitas, incluindo o álcool, a nicotina, e as ilíctas), Jogo, Sexo, Trabalho, Distúrbio Alimentar, Compras, Shoplifting, Relações de Dependência, Trabalho, mas aquilo que realmente importa são as pessoas (Capital Humano).

 

Através das relações com outras pessoas valorizamos a importância dos vínculos e dos laços (espírito de equipa) e adquirimos uma perspectiva vasta, misteriosa e profunda daquilo que SOMOS capazes de atingir. Por exemplo, quando existe uma tragédia num determinado país do mundo, milhares de pessoas mobilizam-se para ajudar na transformação e "renascimento das cinzas". O fenómeno da Adicção veio para ficar e afecta milhares de portugueses, incluindo as crianças vulneráveis, há muitas gerações.

Porque é que procuramos parceiros amorosos? Porque que determinadas pessoas (família e amigos) são o nosso "tesouro"?
Quando estamos em dor ou angustia, porque é que precisamos de pessoas?

 

As pessoas significativas estão lá para nós (presentes) quando não conseguimos ser tolerantes, ser compreensivos, justos e responsáveis connosco mesmo. As pessoas significativas são o balsamo, o equilíbrio e o "espelho" da nossa imperfeição e humanidade. Somos seres gregários.


A Recuperação dos Comportamentos Adictivos é um conceito recente em Portugal da qual o seu potencial são pessoas dedicadas, abnegadas e determinadas na causa comum. "O Todo é mais importante que a soma das Partes". Somos uma equipa unida capaz de gerar e gerir competências, talentos e recursos individuais, sociais e espirituais.

 

A todos os...
Mário, Maria, Carlos, Cristina, Francisco, Ana, António,Antónia, Ângelo, Ângela, Fernando, Fernanda, Jesus, Carla, Jorge,Margarida, Augusto, Augusta, João, Joana, Marta, Miguel, Madalena,Francisco, Francisca, Duarte, Denise, Marco, Sandra, Inês,Joaquim, Patrícia, Rui, Susana, Álvaro, Luís, Luísa, Rafael, Rafaela,Paulo, Paula, José, Marisa, Nuno, Cristina, Fernando, Fernanda,Alexandre, Leonor, Bruno, Bruna, Hugo, Ivone, Raul, Alexandra,Vasco, Vanessa, Sofia, Sérgio, Rita, Manuel, Manuela, Rodrigo, Catarina, Pedro,Sara, Sílvio, Lia, Miguel, Sandra, Diogo, Mónica, Jorge, Eliana, Gil, Cláudia, Cláudio, Lúcia, Lúcio, Ricardo, Filipa, Filipe, Raquel, Emanuel, Isa,Isaac, Vera, Jaime, Victor, Artur, Manuela, Manuel, Liliana,Bernardo, Rosa, Martim, Deolinda, Esperança, Gaspar, Ermelinda,Hermínio, Sónia, Lucas, Anabela, Andrade, Marisa, Varela, Ascensão,Clara, Alberto, Bárbara, Dinis, Beatriz, Arnaldo, Alberta, Armando,Camila, Amaral, Cidália, Asdrubal, Camilo, Cândido, Carolina, César,Cátia, Pacheco, Célia, Céu, Constança, Daniel, Clotilde, David, Eduardo, Elisabete, Ernesto, Ester, Pedro, Gabriela, Henrique , Graça, Carvalho,Helena, Simões, Olga, Júlio, Júlia, Tavares, Laura, Saraiva, Azevedo,Lídia, Marcelo, Mariana, Lázaro, Marília, Raposo, Renata, Raul, Rosário, Roberto, Elsa, Gustavo, Sílvia, Tiago, Sónia, Victor, Teresa, Cardoso, Eva, Gabriel, Ema, Vicente, Dulce,Sá, Laurinda, Matias, Soraia, Orlando, Lua, Bento, Fátima, Xavier, Leonor, Domingos, Teresa, Guilherme, Rute,Inácio, Lília, Teófilo, Andreia, Patrício, Glória, Samuel, Guadalupe,André, Natacha, Adão...

 

Recuperar das Dependências em vez optar pelo Estigma, Negação e pela Vergonha.
Se verificar que o seu nome não consta neste grupo e está em Recuperação dos Comportamentos Adictivos envie um email. Siga o link www.facebook.com/joaoalexx

 

A Adicção é uma doença

 Adicção às drogas lícitas e/ou ilícitas

 

 Alcoolismo (Adicção)

 
 

Adicção ao sexo

 

 DisturbiosAlimentares.jpg   Distúrbio Alimentar

 

 Adicção ao Trabalho

 

 Adicção às Compras

 

Relações disfuncionais (ex. Codependência)


 Adicção ao Jogo

 Adicção ao tabaco (Nicotina)

 

 Adultos Filhos de Pais Alcoólicos/Adictos

Para iniciar a Recuperação, a peça mais importante é você.

A Recuperação em 1º lugar. Compromisso, Honestidade, Mudança,Entreajuda e Espiritualidade, não relogioso sem dogmas e divindades - Um Novo Modo de Vida.
 

Partilha / Apanhada na rede

Tenho 35 anos e nunca consumi drogas. Namoro há cerca de 2 anos com o Alberto (nome fictício), de 38 anos. O problema é o facto de me ter apercebido que o Alberto tem um problema com drogas. Sempre soube que ele consumia drogas desde a adolescência ( todas !) mas, desde que estamos juntos, pensei que  fosse uma questão controlada e meramente social. Ou seja, sabia que por vezes, quando saía com os amigos, ao fim de semana costumava consumir cocaína.


Nos últimos meses, percebi que na verdade não é assim. O Alberto consome cocaína e por vezes cannabis todos os fins-de-semana. Em ocasião social "apropriada" ou não. Por mais que tente demove-lo ele nunca conseguiu resistir ou cumpre o prometido.

 Isto está a afectar gravemente a nossa relação, e mais importante que isso, estou certa que ele tem um problema e não sei como ajudar, até porque ele não o reconhece. É complicado falar com ele sobre este assunto, mas nas poucas vezes em que consegui, o que ele me disse foi: "Não tenho nenhum problema com drogas, o problema que tive com drogas está resolvido há 10 anos. Neste momento o único problema que tenho com drogas… és tu. Consumo drogas quando me apetece porque gosto, não me sinto mal e isso não afecta a minha vida profissional."

 Já tentei várias coisas para tentar demovê-lo, já pedi a amigos que sei que ele tem em conta que o aconselhem. Nada tem resultado. Não sei o que fazer. Nesta altura, a única coisa que me parece restar é contar à mãe do Alberto (ela sabe que ele teve problemas com drogas na adolescência e pelo que sei fez o que estava ao alcance dela e na altura pareceu resultar.). Tenho receio por outro lado que isto degrade de vez a nossa relação e também a relação dele com os pais, agora que tem 38 e não 18! E seja ainda pior. Pode dar a sua opinião sobre este assunto? Há alguma coisa que me aconselhe?
Desde já muito obrigada pela sua opinião e ajuda.
Subscrevo-me

Isabel (nome fictício)