Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.
Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.
“A Recuperação é uma dádiva, que só foi possível acolhê-la quando me rendi, baixando os braços com humildade, pedindo ajuda.”
Vivi muitos anos a acreditar que controlava o uso de drogas. Uma vida dupla, com muita manipulação, “a brincar com a vida”. Tempos limpa, tempos a usar, tempos a fazer tratamentos, a construir e a destruir. A última recaída, levou-me rapidamente a um estado de degradação, um completo descontrolo facilitado com dinheiro que meu pai deixou quando faleceu.
Completamente obcecada pelas drogas e a usar compulsivamente à procura de algo que não sabia o que era. Comecei a ter medo de morrer, mas também tinha medo de deixar as drogas e viver sem elas. Desconectada de mim. Onde é que eu estava? E foi essa necessidade de me encontrar, mais o amor das minhas filhas que deu coragem para parar de usar, mais uma vez…
Pedir ajuda foi a primeira etapa. Por um lado, sentia-me tão frágil e por outro, queria viver.
Rendi-me perante os factos evidentes da minha destruição total como ser humano. A mais visível era a componente física, mas a mais dolorosa, era destruição da minha alma, invisível a olho nu, mas visível ao meu olhar- uma mágoa enorme, vergonha, desespero, frustração e muita confusão.
Foi quando conheci o programa dos 12 passos que comecei uma viagem diferente. Encontrei pessoas como eu, que tinham problemas com drogas e que queriam aprender a viver sem ter que as usar. As identificações sucederam-se, o sentimento de pertença e amor contribuíram para que começasse a acreditar, que afinal o meu caso, não era um caso perdido, como tantas vezes ouvi.
Chamo-me Maria José, tenho 40 anos, sou alcoólica (adicta) e estou em recuperação há 13 meses após internamento de 5 semanas e frequento as salas de Alcoólicos Anónimos (1) (AA).
A regra do silêncio reinou entre o meu ex. marido e eu durante todos os anos do meu consumo - quase 20 - e estendeu-se ao início da minha recuperação.
Foi sempre um acordo mútuo entre os dois. Eu acreditava que era uma componente do amor e um factor de protecção. Portanto, acreditava que era algo de positivo entre nós. Sentia muita gratidão pelo meu marido manter este segredo.
Conseguíamos, mais ou menos, esconder os meus consumos. Nos últimos anos, passei a beber de forma solitária, nunca ficava bêbeda, era discreta nas compras. O meu marido jurava que ninguém sabia, a preocupação era a família dele que desde a nossa falência nos ajudava financeiramente, assim como também se ocupava da nossa filha, de tenra idade, nenhum de nós trabalhava.
Oficialmente, eu estava doente e dependente das benzodiazepinas (2), que também era verdade. Por dia, tomava duas boas dezenas de comprimidos juntamente com o álcool. Não para me "drogar" ou me sentir "bem", nunca senti esse efeito. Fazia-o para me acalmar, buscava o efeito terapêutico, que não sentia, tal era a tolerância que já lhes tinha ganho. Na realidade, não podia passar sem elas.
Provavelmente a maioria dos portugueses, conhece o ilustre actor norte-americano de Hollywood, Robert Downey Jr. (49 anos), vulgarmente conhecido, na sociedade americana, como o “Homem de Ferro” pela sua participação no filme da Marvel Comics, com o mesmo nome. Segundo a revista americana Vanity Fair é o actor mais bem pago do mundo. Começou a sua carreira muito cedo no cinema, aos seis anos de idade já participava nos filmes do seu pai, Robert Downey Sr. Desde essa altura a sua carreira tem sido recheada de prémios (Globos de Ouro entre outros) e sucessos, inclusivamente, creio ter sido nomeado, por duas vezes, para os Óscares pela sua interpretação nos filmes “Chaplin” e “Tempestade Tropical”.
Paralelamente, aos seus sucessos, uma parte da sua vida tem sido afectada pela dependência de drogas e as inevitáveis consequências negativas, tais como, problemas com a família, incluindo as crianças, problemas com a justiça e profissionais. Ao longo da sua vida o actor, desde os 18 anos, fez varias tentativas para se tratar, contudo sem sucesso, finalmente desde 2002 encontra-se em recuperação da adicção às drogas.
Recuperar é que está a dar. Apesar da complexidade da doença da adicção é possivel recuperar. Se identifica um problema na sua vida, relacionado com drogas lícitas (alcool ou benzodiazepinas) ou ilícitas, você não está sozinho/a.
"A cocaína é a forma de Deus nos dizer que estamos a ganhar demasiado dinheiro.”
Pensava que a pior coisa era acabar sozinho. Não é. É acabar junto de pessoas que te fazem sentir só.”
“Não importa o que as pessoas te dizem, palavras e ideias podem mudar o mundo.”
Nunca lute com uma pessoa feia, pois ela não tem nada a perder.”
“Só tens direito a uma pequena dose de loucura, não deves desperdiçá-la.”
“Deus deu aos homens um pénis e um cérebro, mas infelizmente não lhes deu a capacidade de utilizar os dois ao mesmo tempo.”
“Sabe qual é a diferença entre um tornado e um divórcio? Nenhuma, em ambos os casos alguém está perdendo a casa.”
Soube da sua morte na passada segunda-feira. Fiquei em choque, sem palavras, e com imensas questões na minha cabeça, para as quais, ao longo da semana, procurei as respostas. Porquê? Como é possível?
O suicido é uma realidade cruel. Somos seres complexos e multitalentosos, quer na busca da realização pessoal, como na busca de soluções imediatas e irracionais para a dor, o sofrimento, o desespero e a solidão. É um paradoxo com o qual precisamos de viver, e por ultimo aceitar, o melhor possível.
Como não podia deixar de ser, e apesar de tanto se ter falado e escrito durante esta semana, tenho que prestar homenagem ao actor e ao homem que lutou, com todas as suas forças, contra a doença mental e a adicção e acabou por falecer de uma forma abrupta. Como adepto do cinema que sou, desde muito cedo, Robin Williams, foi dos actores que mais ajudou a compreender e a identificar, através dos seus mais variados papeis, a importância da sensibilidade, do sentido da humanidade, do sentido de humor, da paixão, do altruísmo, do sonho e da alegria, da irreverência contra o preconceito e o estereótipo, da coragem, etc. Os adjectivos que classificam este artista não têm fim, era uma força da natureza genial, tal como a grande maioria dos adictos que conheço. Por varias ocasiões, Robin veio publicamente, assumir a sua dependência de substâncias psicoactivas, vulgo drogas, (cocaína e alcoolismo) e reafirmar a esperança na recuperação, contra o estigma, a negação e a vergonha. Robin era actor, um marido, um pai e um membro activo da sociedade prestando apoio em várias causas socais.
Para terminar a minha homenagem, gostaria de reforçar que é um mito considerarmos que o suicídio é um acto de coragem. Não tem nada a ver com coragem. É um acto de alguém que está angustiado, só e desesperado, e naquele momento de sofrimento intenso, mas efémero, contempla o suicídio, como a solução definitiva para o desespero. Ironicamente, o seu último filme, com o título “Aproveita a vida” é sobre um homem decepcionado. O homem morre, mas a sua genialidade, permanecerá presente, na memória colectiva, para a eternidade. Os adictos são pessoas, de extremos, ora apaixonadas ora decepcionadas, porque procuram viver intensamente, por vezes, demasiadamente; é tudo muito.
RIP, Robin ( 1951-2014). As minhas condolências para a família que irá viver com esta tragedia, contra a sua vontade, para o resto das suas vidas.
O objectivo da prescrição de opioides visa fundamentalmente, numa situação clínica de tratamento da dor, melhorar a qualidade de vida.Caso você identifique um historial de comportamentos adictivos/dependência consulte o seu médico. Não faça auto medicação.
Paradoxo: Sensações fantásticas, com base no prazer imediato, mas com consequencias dramáticas, a medio e a longo prazo.
Durante as minhas deambulações pelo espaço virtual, selecionei esta fotografia da qual desconheço o seu autor, porque atraiu a minha atenção, principalmente, pelo conteúdo das palavras, reflectem uma constatação sobre a complexidade do consumo, do abuso e da dependência de substâncias psicoactivas do sistema nervoso central, vulgo drogas lícitas, incluindo o álcool, e as ilícitas.
O ser humano, ao longo da sua evolução e há milhares anos, sempre consumiu e irá continuar a consumir drogas, por inúmeras razões; rituais, tradições, sensações, tendências, etc. Em pleno seculo XXI o que é que aprendemos com o recurso e a utilização das drogas? Quais são os ensinamentos que retiramos dos beneficios e das desvantagens sobre o consumo de drogas?
10 Questões importantes para reflectir sobre as dependências de drogas, incluindo o álcool, e o jogo patológico.
1. De acordo com estimativas das Nações Unidas (United Nations Office on Drugs and Crime - UNODC) existem mais de 10 milhões de pessoas dependentes de heroína no mundo. Em cada 1.000 consumidores de heroína, 2,6 morrem, por exemplo, de overdose. A heroína é uma substancia psicoactiva extremamente adictiva.
2. Sabia que o abuso de drogas, incluindo o álcool, distorce a percepção da realidade. As pessoas podem revelar-se irracionais, excêntricas e excessivamente desinibidas. Em alguns casos, podem revelar-se violentas.
3. Associado ao abuso e à dependência de drogas, incluindo o álcool, o individuo é sujeito à oscilação acentuada das suas emoções que podem variar entre o ódio e a euforia, do entusiasmo à apatia. Por exemplo, é frequente o individuo dependente, estar triste e apático, e ao consumir drogas, incluindo o alcool, proporciona a si mesmo uma sensação de felicidade, apesar de ser efémera.
4. Para um individuo dependente de drogas, incluindo o alcool, e o jogo patológico revela-se extremamente difícil ter a percepção sobre os efeitos e as consequências negativas dos seus comportamentos. A dependência é a causadora da maioria dos fracassos e da frustração tornando assim a vida insuportável e em alguns casos mais extremos pode revelar-se caótica. Quanto mais dificuldades, maior será a necessidade de recorrer ao comportamento problemático associado às dependências – abusar de drogas, incluindo o álcool, e/ou jogo patológico.
5. No início do consumo de drogas ilícitas, estas intensificam a actividade; mais concentração, mais desinibição, bem-estar e alívio. Gradualmente, na dependência as drogas suprimem a actividade; menos concentração e perda de memória, mais desadequação e constrangimento, desconforto físico e psicológico.
6. Dependência de drogas incluindo o alcool.
Você sofre da síndrome de abstinência, vulgo ressaca?
Os sintomas de ressaca surgem quando o individuo abusa das substâncias psicoactivas, do sistema nervoso central até à intoxicação. Os sintomas da ressaca estão associados à frequência, à intensidade e à duração do abuso das drogas, incluindo o álcool.
7. Benzodiazepinas: medicamentos tranquilizantes e/ou ansiolíticos sujeitos a receita medica. São substâncias que geram dependência física e psíquica. Caso o abuso seja continuado, a interrupção abrupta representa um risco grave para a saúde. Algumas pessoas dependentes de benzodiazepinas são também dependentes de álcool e/ou outras drogas ilícitas (adicção cruzada) - uso concomitante de substâncias.
8. Sabe o que são os analgésicos? São drogas poderosas que interferem com a transmissão de sinais eléctricos do sistema nervoso central pela qual entendemos e percebemos a dor. A maioria dos analgésicos estimula as partes do cérebro associadas ao prazer. Se toma medicação siga a prescrição do seu médico. Não faça auto medicação.
9. Alguns efeitos do abuso do álcool e/ou dependência: descoordenação motora, perda da concentração e da memória, danos cerebrais, depressão e doenças do fígado (cancro). O abuso do álcool e a dependência afectam seriamente as relações pessoais; família, trabalho, sociais.
10. A dependência de drogas, incluindo o álcool, e o jogo afectam seriamente o desempenho e os relacionamentos profissionais; abstenção laboral, perda de memória e concentração, negligencia, falta de ética profissional, conflitos com colegas e entidade patronal.
Quem é gosta de ser confrontado? Ninguém gosta de ser contrariado. Por exemplo, quando alguém é confrontado devido à descoberta de uma mentira ou erro que tenha cometido, qual é a primeira reacção? Negar a realidade. Apesar de haver algumas diferenças, nos comportamentos adictivos o fenómeno é semelhante, um individuo adicto que seja confrontado, pelas consequências negativas da sua adicção, irá responder de uma forma defensiva, esquiva ou omissa. Irá negar qualquer evidência, facto ou realidade.
Irei expor aquelas que são as 10 desculpas mais frequentes identificadas no discurso de indivíduos adictos quando são confrontados e/ou convidados a falar abertamente sobre as consequências da adicção. Gostaria de acrescentar que estas desculpas, mecanismo psicológico de defesa (lógica aditiva), são observadas em vários tipos diferentes de adicção (substâncias psicoactivas lícitas, incluindo o álcool, e as ilícitas, jogo, sexo, compras, dependência emocional, distúrbio alimentar). Gostaria de acrescentar o seguinte, este tipo de discurso também é identificado em alguns membros da família do individuo adicto.~
Nº 1 – “Não tenho nenhum problema com o meu comportamento.”
Esta é das afirmações mais comuns e aquela que considero a mais frequente. O individuo adicto não reconhece e ou admite qualquer problema e/ou consequências negativas da adicção. Nesta fase o individuo avalia os efeitos obtidos através das substâncias e/ou comportamentos, como algo positivo e inócuo, contribuem como um reforço da lógica para continuar os mesmos comportamentos; “Se está tudo bem porque é que hei-de parar?”
Nº2 – “O meu problema não é assim tão grave, o dos outros é pior. Eu sou diferente e posso parar quando quiser”
Apesar das crises em casa, no trabalho, na saúde (doença) e acidentes o individuo adicto continua a afirmar que consegue parar, e por vezes, é tão categórico nas suas convicções que é capaz de arranjar argumentos que convencem e confundem a esposa/o, as crianças, a família, o patrão/colegas; o individuo também acredita nas suas afirmações. Alguns membros de família afirmam “João Alexandre, ele/a dizia que ia parar, e fazia promessas. As nossas discussões eram de tal angustiantes que eu (mãe, pai, esposa, patrão) algumas vezes achei que estava a ser injusta e cruel para com ele/a. Nos últimos tempos, praticamente ele fez dezenas de promessas, que eu acreditava nas suas palavras, mas na realidade, ele não conseguia cumprir. Cheguei a pensar que estava a ficar doida e a questionar a minha própria sanidade. ”
50 Razões pela qual você deve interromper a progressão dos comportamentos adictivos:
Drogas lícitas, incluindo o álcool, e/ou ilícitas,
Dependência emocional,
Distúrbio alimentar,
Sexo,
Jogo,
Compras,
Furto.
Quebra o silêncio e o isolamento. Deixa de ter vida dupla, sem segredos e mentiras relacionados com a adicção.
Assume o controlo da sua vida quebrando a negação, o estigma e a vergonha associados aos comportamentos adictivos.
Aprende que a adicção é uma doença; não é uma fraqueza e não é um ato voluntario.
Você participa na solução do problema, em vez de contribuir para o agravamento dos sintomas da adicção.
Deixa de ser a “ovelha negra” da família e o centro dos problemas – “bode expiatório.”
Interrompe a compulsão, da dependência de substâncias psicoativas lícitas, incluindo o álcool, e as ilícitas, através da abstinência.
Programa de recuperação; plano e objetivos específicos de vida.
Ao pedir ajuda profissional não está sozinho/a; quebra a solidão e a vergonha.
Aprende a lidar, de uma forma construtiva, com os sentimentos dolorosos; raiva, dor, medo, ressentimento, vergonha e culpa.
Adquire autonomia, mestria e propósito no rumo da vida.
Relação saudável com colegas e empresa: faz parte da equipa; em vez de fazer parte dos problemas.
Melhora a saúde física e mental.
Faz mudanças significativas na sua vida: atitudes e comportamentos – você é o agente da mudança.
Gestão construtiva dos recursos financeiros; poupanças, investimentos, etc.
Melhora a performance e produtividade no trabalho ou faz mudanças na área profissional.
Melhora a qualidade da relação com os colegas de trabalho e/ou patrão.
“Deixa de cometer os mesmos erros à espera de resultados diferentes”.
Estabelece relacionamentos saudáveis e positivos com as outras pessoas.
Reconquista a dignidade e a auto estima afetada pelos comportamentos adictivos.
Liberdade de escolha e decisão no rumo da sua vida (sair da zona de conforto).
Faz planos realistas, cumpre e recompensa-se, em vez de fazer promessas infindáveis que não cumpre, que servem somente como álibi, desculpas e justificações.
Liberta-se da auto piedade e pára de culpar os outros e o mundo à sua volta; responsabilização e respeito.
Faz um serio investimento na sua vocação.
Desenvolve relacionamento de intimidade, honestidade e compromisso com o seu parceiro/a.
Desenvolve competências individuais e sociais; assertividade, gestão de emoções, estabelece limites, gere a impulsividade, gestão do stress, organiza atividades saudáveis (hobbies).
É devolvido/a à sanidade. Interrompe a logica adictiva (circulo de pensamentos que reforçam as crenças e padrões de comportamentos disfuncionais).
Melhora o relacionamento com a família, incluindo as crianças.
Vive um dia de cada vez.
Adia o prazer imediato. Define critérios saudaveis e prioridades, no dia-a-dia.
Aprende a sorrir, a divertir-se e a não se levar demasiado a sério.
Trabalha as competências da comunicação na gestão dos conflitos; é assertivo. Não é passivo/a ou agressivo/a ou manipulador/a.
Aprende que os ressentimentos do passado são fonte de aprendizagem em vez de serem fonte de descontentamento, remorso, ódio – ressentimentos de “estimação”.
Identifica os efeitos negativos do perfecionismo e cria uma lógica construtiva e mais realista de acordo com as suas limitações e talentos.
Desenvolve hábitos alimentares saudáveis e diversificados.
Integra os paradoxos no seu devir, alterando paradigmas disfuncionais; as pessoas não são perfeitas, sofremos desilusões, mas também desiludimos os outros.
Identifica as suas emoções e é honesto/a. Sentir é OK, não existem sentimentos certos e errados.
Identifica as áreas de risco de deslize/recaída e os fatores de proteção – abstinência/recuperação. A recuperação é uma prioridade na sua vida.
Desenvolve e promove uma relação espiritual com uma entidade/algo superior, sem dogmas e ou divindades: conceito individual e livre (espiritualidade).
Realiza alguns dos seus sonhos, todavia aprende a importância da persistência e da esperança; basta acreditar.
Adota comportamentos saudáveis que reforçam e promovem a sua sexualidade e o sexo, sem mitos, preconceitos ou tabus.
Desenvolve hábitos e comportamentos saudáveis com a alimentação, com o seu corpo e o seu peso.
Aprende a definir limites nos relacionamentos de intimidade: existe o amor saudável e/ou a dependência emocional, que não é amor.
Aprende a importância da genuinidade, da coerência, da integridade e da liberdade.
Desenvolve objetivos de vida auto motivacionais. Busca a motivação intrínseca.
Aprende que para se ser feliz é preciso sair da zona de conforto.
Elabora com regularidade o diário da Gratidão. Do que é que se sente grato/a?
Identifica padrões de comportamentos disfuncionais na gestão do stress crónico.
Identifica a diferença entre a vergonha saudável e a vergonha tóxica.
Desenvolve exercício físico e hábitos saudáveis de alimentação.
Você não é o único e não está sozinho/a.
Esta lista não tem fim… Recuperar é que está a dar