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Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

O Ponto de Partida

Para aqueles individuos que são "apanhados" na adicção activa, seja drogas ilicitas, incluindo o alcool, e/ou licítas, o jogo, codependencia, trabalho, sexo, compras, disturbio alimentar, compras (shopaholics), shoplifting (furto) estes homens e mulheres sentem-se impotentes perante tal "adversário" - o seu comportamentos; a sua doença.


Paradoxalmente, a recuperação indiviudal inicia-se precisamente neste especifico ponto de partida - a impotência e a perda do controlo. A partir do momento em que o individuo parar de resisitir, através da lógica adictiva, e viver na negação surge uma "luz no fundo do túnel". È o inicio e o nascimento de algo novo e diferente, como uma folha de papel em branco. Nesse sentido, a recuperação assume diversas formas e estilos. É um processo orgânico e activo de busca de conhecimento e da pratica da solidariedade e entreajuda. Avanços e recuos...é Ok cometer erros.


A vontade de viver uma vida preenchida e enriquecida pelos principios e valores espirituais, não religiosos sem dogmas e divindades, assume um papel preponderante, no proposito, com "conteudo" e honesto nos relacionamentos com as outras pessoas.


Atraves da criatividade, da espiritualidade, do sonho, da contemplação e da espontaniedade o adicto descobre a "arte" de viver uma vida plena. Afinal, foi para isso que nascemos, mesmo sabendo que a vida está repleta de desafios e obstáculos. Não buscamos a perfeição mas o conhecimento para uma consciência elevada.

 

 
Somos seres humanos que buscamos a espiritualidade ou somos seres espirituais que procuramos ser humanos?


Clique no link e veja o video. Comente/responda em Recuperar das Dependências.


http://www.mabonaorigami.com/de/videos/origami-in-the-pursuit-of-perfection.html


 

A Arte aliada à recuperação II



"River of Tears" por Carmen Beecher,Satellite Beach,Florida, EUA


 




 


 

 
"My Pill Girl" por Jamie Fales, East Islip, New York, EUA




 


 

A Arte aliada à recuperação



"Recovery" por Pedro de Valdivia Seattle, Washington, EUA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  
"Boils" por Abbey Aichinger, Avon, Indiana, EUA
 

Recuperação - Uma forma de arte

5 historias diferentes, um objectivo em comum - Recuperação.
Apesar da destruição e do inferno causada pela adicção activa a recuperação proporciona esperança, tolerância, dignidade, fé e unidade. Uma jornada que merece ser vivida...
siga o link e comente:

http://www.youtube.com/watch?v=hn1CbE-dcGw

"A nossa vida é assim tão simples?"


 

A nossa vida é tão SIMPLES ASSIM,
Uma noite, um velho índio Cherokee contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece todos os dias dentro das pessoas.
 
Ele disse:- Meu filho, a batalha é entre dois lobos dentro de todos nós.
 
Um é mau: é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, a superioridade.
 
O outro é bom: é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a bondade, a benevolência, a empatia, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.
 
O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô:- Qual o lobo que vence? O velho Cherokee simplesmente respondeu:
- O que tu alimentas.

Comentário: Recebi este pequeno texto num e-mail e adequa-se ao proposito do nosso blog.

Para aqueles que estão em recuperação dos comportamentos adictivos conhecem as consequencias negativas (historia de vida) do impacto do ressentimento. Vale a pena tornar as coisas mais simples.
 
Senão vejamos, os prós e os contra:
O ressentimento molda e interfere negativamente a nossa visão de uma vida satisfatória e plena.
 
Limita escolhas e impede-nos de relacionar com os outros.
 
Ficamos defensivos, desconfiados e sozinhos. Tenho acompanhado adictos/as que na sua senda de liberdade e autonomia buscam a libertação do sofrimento “barato”, aquele que só prejudica e que às vezes, de uma forma subtil  “cultivamos”, como se "lenha para o lume se tratasse".

Já pensou que a energia negativa do ressentimento pode ser equiparada a um vulcão “adormecido”?! O que acontece a um vulcão que está adormecido antes da sua erupção abrupta? A sua energia encontra-se contida, todavia está em ebulição, até ao dia que o vulcão inicia a sua actividade – explodindo e semeando o caos e a destruição.

È importante valorizar as emoções, mesmos aquelas que magoam e que fazem sofrer.

Recuperar dos comportamentos adictivos é sentir, a dor da separação, da perda, da frustração e a desilusão. A adicção activa “adormece” e/ou reprime as emoções genuínas. Os adictos/as ficam dependentes do básico e “animais” irracionais (impulsivos, reactivos, intolerantes, confusos, ressentidos, etc).

Por isso, procure identificar quais são realmente as suas emoções - as que estão à superfície e aquelas que estão escondidas no âmago do “vulcão” inactivo.

E tal como o velho índio afirmava valorize as emoções que enaltecem a nossa existência, a relação com o nosso poder Superior, não religioso sem dogmas e divindades, e as nossas relações. Quebre as “amarras”,  o status dinfuncional,  as tradições, os preconceitos e os estereotipos disfuncionais impostos pela nossa cultura.
Neste caminho, proposito e sentido, somos livres e fortes...

 

Rir, Sorrir mais. Seriamos mais felizes?

Será que rimos pouco ou o suficiente? Podíamos rir mais e alegrar as nossas almas com mais frequência ? Podíamos rir mais de nós mesmos, em vez dos outros? Das nossas “calinadas”, das nossas “gaffes”, de não sabermos tudo e admitir que erramos, de não controlarmos pessoas, lugares e coisas.

Será que nos levamos demasiado a serio? Pelas nossas preocupações exageradas, pela ansiedade, desejos e expectativas irreais, pelos nossos objectivos e planos, pelo stress, pelo patrão ou empregado/a, colega de trabalho, pelo namorado/a, pelo gato/cão, pelo marido/mulher, pelas contas a pagar no fim do mês, pela chuva e pelo calor, pelo credito da casa, pela dor das costas ou de cabeça, pelos filhos/as, pela família, pela impressora ou computador, pelo telemovel, etc, etc?

Na minha opinião, somos um povo que se leva demasiado a serio, exsitem demasiadas formalidades. Adoramos saber da vida alheia, principalmente quando os outros estão com dificuldades; quase que fazemos uma catarse dos nossos próprios problemas e angustias às “custas dos outros”. O sindrome das telenovelas e dos “futebois”. Os noticiários dos vários canais de TV sensacionalistas, são só desgraças “gratuitas”. Pessoalmente, tornei-me muito selectivo com as noticias. Não aprecio, nem vejo benefícios com este tipo de trabalho jornalístico. Nas instituições publicas raramente somos recebidos com um sorriso franco e aberto pelos seus funcionarios. Nos hospitais e centros de saude parecem todos demasiado "ocupados" e serios, nao nos atrevemos a esboçar um sorriso, com o risco de recebermos um olhar de reprovação.

Dependemos do Estado e do patrão. Parece que dependemos (bem-estar e auto estima) dos outros e coisas, quando poderíamos investir em nós mesmos (interior). Será que temos tempo para isso? Se calhar a resposta é não. È irónico, e ao mesmo tem caricato.

Não procuro com este post ser demasiado pessimista com este tipo de generalidades, é somente uma perspectiva pessoal. Todavia, também existem pessoas (podia haver mais) que sabem rir. De um rir contagiante e espontâneo. È dessas que me refiro, fazem falta e que se devem multiplicar. Também quero pertencer a esse clube e a essa maneira de estar na vida.
Quem não gosta de ter por perto um amigo/a divertido/a e bem humorado/a? Em vez de alguém sisudo e negativo.

Estudos apresentados no congresso anual da Sociedade Americana de Cardiologia (ACC) indicam que o riso faz bem ao coração, enquanto a depressão aumenta os riscos de problemas cardíacos e de mortalidade. Um estudo, coordenado por Wein Jiang, da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, concluiu que a depressão, causadora muitas vezes de um estilo de vida nocivo à saúde (tabagismo, álcool e abuso de medicamentos) aumenta em 44% os riscos de mortalidade."Esta associação adversa da depressão a uma maior mortalidade é independente de outros factores, incluindo a idade, o casamento, as funções cardíacas e as causas básicas dos problemas cardíacos", afirmou Jiang, que examinou mais de mil doentes cardíacos para determinar o seu nível de depressão. Ainda não é clara a razão, acrescentou, mas os pacientes com depressão abstêm-se em geral de fazer exercício físico ou de tomar os seus medicamentos de forma adequada. "Da mesma forma, esses pacientes também tomam decisões nocivas à saúde, nomeadamente em relação à dieta ou ao consumo do tabaco", afirmou.

Rir sem motivo pode parecer artificial, aliás, na verdade, é uma forma engenhosa de enganar o cérebro, que não consegue distinguir entre os dois tipos de riso (genuino e o “forçado”), produzindo poderosos químicos, no cerebro, como resposta. As endorfinas, responsáveis pela sensação geral de bem-estar, não são sensíveis a piadas e desconhecem o sentido de humor.

A American Heart Association apresentou nas conclusões do seu 73º Encontro Científico, que o riso é 40 por cento menos comum em doentes cardiovasculares, quando comparados com pessoas saudáveis da mesma idade. As vantagens de viver a vida com um sorriso estampado na cara não se ficam por aqui. Lee Berk é o director do Centro de Neuroimunologia na Universidade Loma Linda e uma das personalidades que mais se tem dedicado à recolha de testemunhos biológicos sobre o poder do riso. Para além de descobrir os efeitos sobre o sistema imunitário – rir aumenta o número das chamadas células assassinas NK, que combatem o cancro – o médico é uma espécie de “Patch Adams”, que prescreve o riso em áreas tão distintas como a infertilidade, as doenças cardiovasculares e a dor crónica. Certo é que a boa disposição ajuda a diminuir as hormonas do stress (cortisol). Aos diabéticos, o riso provou ter a capacidade de baixar os níveis de açúcar no sangue.

Podemos contar/ouvir anedotas, leitura de artigos, relacionarmo-nos com pessoas com sentido de humor, ver um filme, espectáculo de comedia. Rir de nós mesmos, não nos levarmos tão a serio; manter as coisas simples. Viver o momento. Utilizar a criatividade para encontrar formas de divertimento, e acima de tudo, rir a bom rir (treine/15 minutos por dia). Quem não adora a sensação dar uma boa gargalhada?

Neste pequeno vídeo, qual de nós não se revê no tipo que destrói todo aquele equipamento quando estamos ansiosos, preocupados, zangados, ressentidos, tristes?!
Como diz o ditado ”tristezas não pagam dividas

Hoje vamos rir, sorrir, dar umas grandes gargalhadas; mesmo que nos apeteça chorar...de tanto rir. : - )