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Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Leituras de 2024

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Foto Designer IA

As minhas leituras de 2024 das quais destaco

Daniel Kahneman, Olivier Sibony, Cass Sunstein - «O Ruido – uma falha no julgamento humano»

Talit Sharot – «A Mente Influente»

Francesca Gino - «Talento Rebelde»

James Clear – «Hábitos Atómicos»

Yuval Noah Harari - «21 Lições para o seculo XXI»

Robert Waldinger e Marc Schulz - «Uma Boa Vida»

Dacher Keltner - «O Paradoxo do Poder

Morgan Housel - «A Psicologia do Dinheiro»

Satya Nadella - «Faça Refresh»

Annie Duke - «Desistir»

Susan Cain - «Silêncio»

Dr. James Doty - «Dentro da Loja Mágica»

Paulo Finuras «As Outras Razões»

Mustafa Suleyman - «A Proxima Vaga»

David Brooks - «Como Ler as Outras Pessoas»

Dr. Bessel van der Kolk - «O Corpo Não Esquece»

O critério utilizado para a escolha dos livros, deve exclusivamente aos seus autores, investigadores de renome cuja temáticas, tais como os hábitos, as relações, o trauma, a recuperação e resiliência, pessoas e a felicidade, são temas recorrentes no meu trabalho. Desde 1993, dedico uma parte substancial, da minha longa carreira profissional à aprendizagem contínua a fim de prestar o melhor serviço de aconselhamento possível a todos aqueles que procuram na doença e na adversidade, encontrarem competências que lhes permitam navegar nos mares tempestuosos e vencer. O que seria de nós, se não houvesse problemas, defeitos, se não estivéssemos expostos à adversidade e/ou se não tivéssemos ajuda? Quando descobrimos a honestidade, quando definimos um sentido na vida, quando estabelecemos relações resilientes fazemos a diferença, pela positiva. As pessoas mais felizes gostam de pessoas.

 

Escuta Ativa para Quebrar o Silêncio

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Foto de Betina La Plante

 

Obrigada pela "persistência" da dica “Arte Bem Viver” que agora recebi e li.

Chorei, confesso.

Porque aprendi recentemente e constantemente luto para conseguir ser silêncio...

Passei por quase tudo, perdas, divórcio, doença crónica, acidentes, ameaças à integridade física e financeira, pessoas alegadamente amigas que não o eram, alienação parental, desilusão atrás de desilusão e riscos de perda de esperança, que felizmente inverto porque nasci a reclamar, mas a mirar o "copo meio cheio". Sou aquela que é “forte”, “supermulher”, se desenrasca e “adeus”, qual descartável humano, ou desnecessitada de qualquer ajuda por me encararem como lutadora que tudo ultrapassa sozinha.

Se me perguntam como estou nem posso dizer que bem, nem que mal, porque as respostas são desastrosas e nada empáticas, encolho então os ombros, sorrio e digo "um dia de cada vez". Hoje aprendi a sua expressão: se me perguntarem “como estás”, não direi o habitual, mas "faz - se por isso".

Um dos meus amigos ensinou-me sem querer, uma expressão que anotei, "sempre em frente" e "força". Nunca me disse "pensamento positivo" felizmente, pessoa sábia. Não suporto ou sequer admito tal expressão, viro costas com uma desculpa, se estão por bem.

Queira - se ou não, há um estigma brutal contra a doença, a incapacidade física ou limitação mental, por muito que se fale disso... Modas. Estigma contra os pobres, doentes, idosos, pessoas instituídas, desempregados. Sou direta. Não adocem pílulas com intenções ou falsa compreensão.

 

 

Dizer não é um ato de assertividade

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Não é a palavra do nosso léxico que mais detestamos ouvir, todavia é a mais catalizadora - motivação. Qual é a sua reação perante um não?

Conflitos na comunicação.

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Sabe o que significa a palavra Ressentimento? Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa (6ª Edição) da Porto Editora, “Ato ou efeito de ressentir (sentir novamente) ou de ressentir-se; lembrança dolorosa de uma ofensa recebida; melindre; rancor.”

Se você identifica um ressentimento, isso é OK é normal. Na sua perspetiva, qual é o motivo pela qual ainda valoriza o ressentimento do passado? É um ressentimento de “estimação” ou considera-se uma vítima? Quais as consequências negativas do ressentimento? Derivado ao ressentimento, atualmente, como é que lida com os sentimentos? Considera que o ressentimento afeta, as pessoas significativas, à sua volta? Considera que o ressentimento afeta a comunicação com os outros? É agressivo/a? É passivo/a?

A comunicação desempenha um fator crucial na existência entre seres humanos cuja aprendizagem decorre ao longo da vida. É assim, desde há milhares de anos. Atualmente, a comunicação é alvo de estudo em instituições e pessoas, estuda-se a comunicação em organizações, comunidades, no trabalho, na família e no individuo em recuperação da adicção.

Algumas dicas para a gestão de competências e conflitos na comunicação.

  • Assertividade é arriscar em ficar vulnerável e decidir com base na verdade.
  • Assertividade é utilizar critérios objetivos.
  • Assertividade é reciprocidade. Os seus pontos de vista são tão validos como os do outro.
  • Assertividade é fazer valer as suas competências e talento.
  • Assertividade é honestidade, escutar (refletir) e colocar-se nos “sapatos” do outro.
  • Assertividade é expressar os sentimentos e respeitar os sentimentos do outro.
  • Assertividade não é agressividade, passividade e ou manipulação.
  • Assertividade é definir limites nos relacionamentos.
  • Assertividade está associado ao desenvolvimento pessoal do indivíduo.
  • Assertividade é estar aberto à mudança e à adaptação da realidade.
  • Assertividade é escolher à vez, tirar à sorte e/ou deixar que a outra pessoa decida.
  • Assertividade é identificar o problema, em vez de atacar a pessoa.
  • Assertividade é centrar-se nas soluções em vez dos problemas (colocar barreiras à negociação/cedência).
  • Assertividade é conseguir antecipar os critérios, de ambas as partes, são legítimos realistas e específicos.
  • Assertividade é aprender a dizer não. Porque é que dizemos sim quando, na realidade, queremos dizer não?
  • Quais são os princípios associados à assertividade? De acordo com os princípios da assertividade, hoje quais foram as suas prioridades/limites?
  • Pode participar com ideias, mensagens e partilhas. Bem-haja

Literacia emocional e a comunicação

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Dica arte bem viver nº 184

Olá,

Segundo o dicionário da Língua Portuguesa a palavra literacia significa “capacidade para perceber e interpretar.”

Certamente já aconteceu, você tentar abordar um tema sensível e/ou complexo, com outra pessoa, e aperceber-se, ao invés de conseguir fomentar o diálogo aberto e honesto, o resultado da sua tentativa é precisamente o oposto. Gera-se um ambiente de tensão, discórdia e assumem-se posições individuais excessivamente inflexíveis e incompatíveis. Eis este caso. Consulta com um casal (esposo e esposa) onde ambos trocaram acusações, quanto aos erros que cada um cometia na educação da filha de 6 anos; o esposo acusava a esposa de ser permissiva e a esposa acusava-o de ser autoritário. Durante uma grande parte do tempo da sessão, persistiram nesta troca de acusações, tanto o esposo como a esposa, possuíam uma lista interminável de acusações. Cada um começava com a afirmação:  “Tu não…” ou “Tu és…” Este casal não reconhece entre si legitimidade (confiança) quanto aos critérios sobre a educação, ambos alimentam o ressentimento e a raiva através da culpa, vulgo acusação – na realidade aquilo que estão a dizer é:  “Tu é que és culpado/a de as coisas não estarem bem entre nós.” Será mesmo assim? Qual é o benefício que retiram para se culparem mutuamente?

A qualidade dos relacionamentos com as outras pessoas contribui para o auto conhecimento. Nesse sentido, seleccionei para si 8 orientações que visam promover e reforçar a comunicação e a literacia emocional.

 

Pontes e vínculos resilientes

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Se queremos ser felizes não podemos construir barreiras intransponíveis, precisamos de construir pontes

e vínculos resilientes.

É mais apelativo encontrar culpados do que soluções para os problemas

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Desde certa altura da vida, fomos impulsionados para encontrar defeitos nos outros e foi exatamente aquilo que encontramos

Cometer erros? Para quê?

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Quais são as consequências dos erros que cometemos? São experiências transformadoras, para melhor.

Apesar do medo

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É apesar do medo que um dia, descobrimos que somos mais corajosos do que imaginavamos ser.

Quebrar o silêncio disfuncional

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Existem palavras poderosas que mudam as pessoas, para melhor. É através das palavras que quebramos o silêncio disfuncional da negação e da vergonha.