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Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Recuperar das Dependências (Adicção)

Contra o estigma, a negação e a vergonha associados aos comportamentos adictivos. O silêncio não é seguramente a melhor opção para a recuperação; ninguém recupera sozinho.

Recuperação: Sou a Inês e sou uma adicta

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Sou a Inês e sou uma adita. Sim hoje aceito que sou uma adita e que usei mascaras demasiado tempo vivendo uma vida dupla, e negando a minha adição.

Na verdade, quando estava na minha adição ativa, tinha uma visão distorcida de mim mesma e da realidade á minha volta. Mas esse foi mesmo o objetivo inicial dos meus consumos, anestesiar a imagem que tinha sobre mim e todos os sentimentos associados a ela.

Hoje, estou limpa á mais de 4 anos e quando faço uma retrospetiva da minha vida, consigo identificar com muita facilidade a minha adição desde muito nova. As compulsões por obter prazer imediato estão bem presentes desde muito cedo, numa tentativa de controlar a intensidade das minhas emoções negativas e de calar a voz autodestrutiva que ecoava na minha cabeça que me dizia que eu não tinha nenhum valor, e que ninguém nunca podia gostar de mim. No fundo era a minha baixa autoestima e a minha falta de sentir pertença e a minha incapacidade de aceitar a vida como ela é.

Mas na altura não o sabia, e encontrei no álcool e nas drogas um alívio temporário e ilusório para o meu problema. Era como se anestesiassem o que sentia sobre mim. Quando consumia, aquela voz que me destruía e me fazia sofrer intensamente parava de falar, e assim julguei que tinha encontrado o que precisava para não sofrer mais.

No entanto as consequências desta solução, a longo prazo foram devastadoras. Tanto quis fugir de mim que me perdi completamente, os consumos foram cada vez mais frequentes, os riscos corridos cada vez maiores, no peito a sensação de vazio crescia, escavando um buraco cada vez maior. Já não sabia quem eu era, e apos várias tentativas falhadas de parar de consumir sozinha, estava num círculo vicioso de autodestruição, achava que enganava os outros com as minha vida dupla e manipulação, mas enganava-me era a mim própria cada vez mais em cada moca e cada ressaca.

Aos 35 anos graças á ajuda da minha família, fui internada num tratamento para dependências, onde iniciei a minha recuperação que começou com a abstinência de substâncias num ambiente controlado, onde me confrontaram com as evidências do descontrole em que a minha vida se tinha tornado. Aí foi quando baixei os braços e aceitei a minha impotência perante as drogas e tomei a decisão de começar o processo de reconexão comigo mesma que graças ao meu poder superior, até hoje continuo a trilhar.

Nas salas de Narcóticos Anónimos (1) encontrei exemplos, ouvi experiências de vida e para mim mais importante do que tudo, percebi que não estava sozinha e que havia ali pessoas que eram capazes de sentir as emoções mais negras e autodestrutivas, exatamente como eu. Independentemente de onde vinham, de quais as drogas que haviam consumido, quando falavam eu revia-me nas suas palavras, eu conseguia facilmente identificar em mim os mesmos sentimentos e os mesmos comportamentos. Pela primeira vez na vida senti que pertencia em algum lugar, senti o poder do que se costuma dizer nas salas “juntos conseguimos o que sozinhos nunca fomos capazes”.

Desde o momento que entrei em recuperação iniciei um processo profundo de autoconhecimento e de transformação pessoal. Fui tirando camadas sobre mim mesma e mergulhando cada vez mais em quem eu sou e só por hoje continuo a querer este caminho. Só por hoje não me vou autossabotar nem ser desonesta com o que sinto.

Aprendi a gostar de mim a viver em paz com quem eu sou e que tenho tudo o que preciso no meu mundo interior. As feridas só saram quando as destapamos, não vão lá com pensos rápidos, como são o álcool e as drogas.

Uma coisa tenho a certeza estando limpa e serena, na minha vida, muito mais será revelado….

Deixo a sugestão de um livro que fez parte deste meu processo e que fala sobre a coragem de ser quem somos.

“Propósito” de Sri Prem Baba da editora pergaminho

(1)Narcóticos Anónimos (NA) são grupos de ajuda mutua, em Portugal desde 1985 e existem reuniões no continente e ilhas. Existem reuniões de NA em praticamente em todo o mundo.

Comentário: Bem hajas Inês pela tua participação no Recuperar é que está a dar. O facto de seres uma mulher em recuperação, contraria o estigma e a vergonha oriundo da sociedade e o teu exemplo consegue mudar atitudes moralistas e preconceitos. Certamente, o teu texto será uma fonte inspiração e identificação a outras mulheres que procuram soluções para o seu sofrimento e perda do controlo, caracteristicas da adicção activa. Ao longo de 30 anos de experiência profissional, considero que as mulheres sofrem mais do que os homens as consequencias negativas da adicção. Desejo-te sucesso, paz e felicidade. Obrigado.

 

A avaliação na prevenção da recaída (fatores de risco e fatores de proteção)

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Capacidades e competências cognitivas e emocionais em recuperação.

Como podemos executar melhores, e mais eficientes, planos de prevenção de recaída dos comportamentos adictivos personalizados (cada caso é um caso), sabendo de antemão que estamos, como seres humanos, expostos à perda da capacidade de avaliação? Da perda do juízo, do discernimento, do bom senso e capacidade critica.

Nascemos e vivemos com esta característica enviesada, portanto em recuperação dos comportamentos adictivos este enviesamento está presente no caminho. Qual é a atitude que desenvolvemos no caminho de recuperação que construímos, gostamos, protegemos, queremos ver reconhecido e melhore a autoeficácia (olhar para nós mesmos como vencedores perante a adicção)? Acontece com um número significativo de indivíduos, há medida que avançam no caminho, pretendem que a recuperação seja duradoura, mas mais importante, revele a melhor versão deles próprios (presente). A recuperação dá trabalho, senão vejamos. Diante a mudança de atitudes e comportamentos (por exemplo, reestruturação cognitiva e literacia emocional) já não se utiliza o termo “Porquê”. Utiliza-se o termo “Como.” O individuo é o agente da mudança.

Vou tentar resumir o conceito de recuperação da adicção. Cada individuo, deverá ter o seu próprio conceito de recuperação. Não é um único evento, é um caminho abrangente e personalizado, abarca a abstinência de drogas lícitas e/ou ilícitas, incluindo o álcool, a sobriedade, crenças/convicções, relações especiais com pessoas significativas, planear e coordenar, identificar traumas e/ou comorbilidades e procurar ajuda, reestruturação cognitiva e literacia emocional (honestidade, compromisso, regular as emoções, assertividade, espiritualidade, promover um estilo de vida que contempla a saúde física e mental, a carreira profissional, hobbies, auto cuidado, fatores de risco e fatores de proteção da deslize/recaída, relações saudáveis e um caminho/rumo com sentido e propósito.

 O que significa avaliação? Quando procuramos a melhor resposta/abordagem é importante recorrermos à avaliação/discernimento/capacidade critica. Diante problemas, desafios e conflitos almejamos possuir capacidades e competências eficientes e resilientes que promovam a autoeficácia.

Porque é que o discernimento/bom senso/capacidade critica é tão importante nas decisões, planos, objetivos?

 

 

Estou em recuperação

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Eu, sou o António e sou Alcoólico.

Estou em recuperação há 23 anos. Neste momento posso dizer que o tempo passa depressa. Quando bebia, tudo me acontecia, havia uma poluição de vozes na minha cabeça,  era infernal.

Devo grande parte da minha recuperação à minha Mãe. Nunca deixou de acreditar em mim. Fazia parte das Familias Anónimas e soube como lidar comigo, principalmente nas nalturas certas.

Vou relatar 2 episódios no inicio de recuperação que me ajudaram muito a compreender o que é estar em recuperação. Aceitação da doença e como relacionar comigo próprio e com os outros de uma forma positiva e assertiva. Fiz 2 tratamentos num espaço de 1 ano. O primeiro 1999 e o segundo em 2000.

1º Episódio

Antes de 1999 fiz algumas reuniões de Alcoolicos Anónimos (AA) por sugestão da minha Mãe.

Fui a uma reunião e uma senhora mais velha partilhou a sua dificuldade em comprar uma tv para a filha que tinha sido muito importante na sua recuperação. No final da reunião em conversa com um companheiro de sala critiquei a Sra. Disse que não fazia sentido, era uma palhaçada, e isto não é alcoolismo. O companheiro da sala disse-me:

António, esta senhora tem vários anos de recuperação, já não tem vontade de beber, vontade essa que tú deves ter neste momento. Tú podes ajudar e em vez disso, estás a criticar.  Quando saires da reunião vais beber certamente. 

Dez minutos depois já estava a beber e foi a 1ª bofatada de luva branca que levei dos AA. Só mais tarde é que dei significado a este episódio. Identificação e interajuda contra a negação e a critica.

Em 1999 Após um acidente viação, conduzia completamente bêbado em que o carro foi para a sucata. Não compareci no julgamento e a policia compareceu na minha morada dias depois.

Aceitei ir para tratamento, não tinha alternativa. Mais uma vez foi a minha Mãe a funcionar nas alturas certas e a organizar a minha vida.

Iniciei o meu primeiro tratamento. Inicialmente não foi fácil. Aceitação do 1 Passo (Admitimos que eramos impotentes perante a nossa adicção e que tinhamos perdido o dominio da nossa vida) foi complicada, as confrontações, só queria sair e beber.  Fui ficando, comecei a envolver-me, fiz amizades, os conselheiros sempre impecáveis, mas não fui honesto.

Tinha terminado uma longa relação afectiva e guardei só para mim os  sentimentos e acontecimentos que tinha passado com a minha companheira.

Quando terminei o tratamento, iniciei uma nova vida, com reuniões AA e grupos dos Narcóticos Anónimos, tinha amigos, tinha um padrinho, uma vida profissional activa e recuperar a minha companheira era para mim a cereja no topo do bolo.

Correu mal.... Recai e entrei de novo num processo destrutivo.

Senti muita vergonha por ter falhado, mentido, só queria estar de novo sozinho a beber e a ouvir novamente as vozes poluentes na minha cabeça. Bebe! Bebe! Só mais uma........

A minha Mãe voltou a ser fundamental para mim. Disse-me para pedir ajuda no centro tratamento. Sugeriram-me ir a uma reunião e partilhar a recaída.

2º Episódio

Fui a reunião AA, só queria ser o primeiro a partilhar e sair da sala, estava farto, não me sentia bem e queria beber.

No final da partilha principal, um companheiro de sala antecipou-se e iniciou a partilha. Fiquei fulo, mas ouvi a partilha. Era um sr brasileiro, que passava horas na internet, nos blogs e isto em 2000, e contou o seguinte:

Um alcoólico foi parar a um centro tratamento e no fim do tratamento o pai dele financiou  abertura de uma empresa. Ele precisava de uma secretária e num anúncio que colocou apareceram 2 candidatas. Escolheu uma secretária bonita sem formação e vez de uma feia com formação.

A empresa corria bem e quando quando fez 1 ano de recuperação foi jantar com a secretária para festejar. Correu mal, envolveu-se com ela e começou a beber, recaiu.

Pergunta do Blog

Quando é que recaiu??

Quando escolheu a secretária bonita???

Quando fez 1 Ano de recuperação??

Quando ouvi esta partilha identifiquei-me tanto, fez-se luz! Quando é que eu recaí?

Quando omiti ou quando fui beber 10 meses depois.

Percebi que recuperação não é recuperar o que tinha perdido. Estar em recuperação é uma nova forma de viver a vida.

Fui novamente para um centro tratamento em que procurei lidar comigo próprio. Percebi que aceitar a minha doença, lidar com os meus problemas, pedir ajuda e ajudar os outros foi fundamental para entrar e manter em recuperação.

Os conselheiros que conheci ajudaram muito e agradeço toda colaboração e experiência de vida e paciência que tiveram comigo.

Hoje sou casado, tenho uma filha, adoro a minha familia. todos os dias, antes de ir para casa no final de um dia de trabalho passo por casa dos meus pais, já velhotes, para lhes dar um beijinho e saber como estão.

Tenho um padrinho há 24 anos que sei que posso contar sempre com ele. Um bom amigo.

Não tenho um hobbie. Gosto de cinema e ouvir música. Tenho um cão há 8 anos. Antes deste também tive outro. Todos os sábados e Domingos acordo cedo e vou para o parque da Bela Vista ou para Monsanto passear.

O Bugas vai solto e sempre à frente durante 1 hora. Eu sigo-o no meio dos meus pensamentos e muitas tomadas deciões foram aqui arquitectadas. São momentos meus. Dou muita importâcia e raramente falto.

Sugerir um livro – “Into the Wild”, existe também em Filme. Forte e pesado, um empurrão para tomadas de decisões.

Todos os dias rezo a oração da serenidade.

Obrigado João

Um abraço a todos

+24

António

 

Comentário: Obrigado António pela tua participação no Recuperar das Dependências. Sucessos para a tua recuperação. Bem hajas

 

 

 

 

Dizer não é um ato de assertividade

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Não é a palavra do nosso léxico que mais detestamos ouvir, todavia é a mais catalizadora - motivação. Qual é a sua reação perante um não?

Literacia emocional e a comunicação

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Dica arte bem viver nº 184

Olá,

Segundo o dicionário da Língua Portuguesa a palavra literacia significa “capacidade para perceber e interpretar.”

Certamente já aconteceu, você tentar abordar um tema sensível e/ou complexo, com outra pessoa, e aperceber-se, ao invés de conseguir fomentar o diálogo aberto e honesto, o resultado da sua tentativa é precisamente o oposto. Gera-se um ambiente de tensão, discórdia e assumem-se posições individuais excessivamente inflexíveis e incompatíveis. Eis este caso. Consulta com um casal (esposo e esposa) onde ambos trocaram acusações, quanto aos erros que cada um cometia na educação da filha de 6 anos; o esposo acusava a esposa de ser permissiva e a esposa acusava-o de ser autoritário. Durante uma grande parte do tempo da sessão, persistiram nesta troca de acusações, tanto o esposo como a esposa, possuíam uma lista interminável de acusações. Cada um começava com a afirmação:  “Tu não…” ou “Tu és…” Este casal não reconhece entre si legitimidade (confiança) quanto aos critérios sobre a educação, ambos alimentam o ressentimento e a raiva através da culpa, vulgo acusação – na realidade aquilo que estão a dizer é:  “Tu é que és culpado/a de as coisas não estarem bem entre nós.” Será mesmo assim? Qual é o benefício que retiram para se culparem mutuamente?

A qualidade dos relacionamentos com as outras pessoas contribui para o auto conhecimento. Nesse sentido, seleccionei para si 8 orientações que visam promover e reforçar a comunicação e a literacia emocional.

 

Recompensas e arriscar

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Quem procura grandes recompensas opta  por correr riscos elevados

 

176ª Dica Arte Bem Viver

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Olá,

Com muita frequência, aparecem pessoas angustiadas e frustradas nas consultas, porque não gostam de si próprias e/ou procuram orientação para mudar alguns aspectos da sua personalidade.

Ao longo de 20 anos de experiência profissional conheci algumas pessoas que segundo os padrões e valores instituídos pela família e pela sociedade tinham tudo para serem feliz – eram pessoas bonitas, ricas, magras e famosas, mas surpreendentemente, segundo elas próprias, não o eram.

Senão vejamos, de acordo com determinadas tradições e paradigmas da nossa sociedade, ter sucesso e ser feliz é preciso ser “bonito, rico e magro”. Todavia, quando nascemos, transportamos na biologia, o potencial humano, resultado da evolução de milhares que anos, que é facilmente ignorado. A partir da infância e ao longo da vida, somos constantemente bombardeados e estimulados, através dos meios de comunicação social e da sociedade moralista, da existência de um mundo superficial e efémero, de um conjunto de “famosos de sucesso” com vidas aparentemente glamorosas. Somos também classificados e rotulados de acordo com o género, as preferências sexuais, os dogmas, o estatuto, a cultura, todavia, durante este processo de rotulagem massiva e dogmática, podemos perder a noção da nossa verdadeira essência e do propósito do rumo da vida.  Dizemos a nós mesmo e/ouvimos demasiados: “Tens de ser…” ou “Deves fazer…”

Não existe nada de errado consigo. Caso você não saiba; é um ser único e fantástico.

  • Imagine que não está condicionado às modas e às tradições moralistas e retrogradas da sociedade. Ser único e fantástico reside na simplicidade do ser - aceitação.
  • Não possuímos as competências precisas a fim de nos avaliarmos correctamente; tendencialmente, optamos por menosprezar as oportunidades de auto conhecimento, em prol do estatuto social. Num mundo de aparências ser simples e honesto é um verdadeiro acto de coragem.
  • Faça um favor a si mesmo. Não precisa de mudar nada, porque já é um ser único e fantástico de acordo com a sua biologia e o potencial emocional e espiritual. Explore e reinvente-se.

Uma das mais belas características que aprecio nas pessoas é a sua capacidade de simplificar e de serem espontâneas, ingénuas, honestas, com sentido de humor e singelas. Simplicidade é Ok. É nos detalhes que as pessoas revelam a sua essência.

Exclusivamente para si, caso esteja a trabalhar ou de férias, votos de uma excelente semana com simplicidade

Cumprimentos

Comentário: Sabia que a Dica Arte de Bem-Viver começou com uma "brincadeira" para os amigos, em Abril de 2011? Atualmente é enviada para mais de 500 pessoas e vários países de expressão portuguesa (Portugal, Angola, Moçambique e Brasil) e para os Estados Unidos da América. À data deste post vai na sua 250ª publicação. Caso deseje receber a Dica Arte Bem-Viver basta enviar um email para joaoalexx@sapo.pt. No assunto da mensagem escreva: Dica Arte Bem-Viver. Todos os dados são confidenciais. É grátis.

A mentira é o oposto à vulnerabilidade

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Muitas mentiras pequenas fazem uma mentira grande.

O amor não tem prazo de validade

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Ao longo da vida do ser humano, o amor não tem um prazo de validade devido à sua capacidade em sonhar com o amor

Leituras de 2020

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As minhas leituras de 2020, das quais recomendo.

Daniel H. Pink – “Quando”

Brené Brown – “A Força da Coragem”

Daniel Kahneman – “Pensar, depressa e devagar” segunda leitura

Adam Grant – “Originais”

Sam Harris – “Os Orfãos da Religião”

Yuval Noah Harari – “”Homo Deus”

Richard Thaler e Cass R. Sunstein – “Nudge”

Steven Pinker - “O Iluminismo – Agora”

Elisabeth Kubler-Ross – “A Roda da Vida”

William Miller e Stephen Rollnick – “Entrevista Motivacional” 3ª Edição

Ed Catmull – “Criatividade”

Sheryl Sandberg e Adam Grant - “Opção B”

 

 

Nota pessoal: O critério para a seleção dos livros deve-se, principalmente, aos seus autores, investigadores de renome, cujas temáticas, tais como a motivação, a mudança, a felicidade, a resiliência, a garra, a persistência, os hábitos são temas recorrentes no meu trabalho do dia-a-dia. Desde 1993, dedico uma parte substancial, da minha carreira profissional, à aprendizagem contínua como forma de manter-me atualizado, a fim de prestar o melhor serviço possível, a todos aqueles que procuram, na doença e na adversidade, encontrar competências para vencer. Afinal, o que seria de nós, se não tivéssemos defeitos, se não estivéssemos expostos à adversidade e se não tivéssemos ajuda? Graças aos defeitos, à adversidade e haver pessoas especiais, conseguimos ser pessoas honestas, persistentes, mais resilientes e encontrar um propósito na vida; fazer a diferença, pela positiva, um dia de cada vez. As pessoas mais felizes gostam de pessoas.